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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

ESPAÇO DIVERSOS - Aniversário da Igreja Evangélica Conquistando Vitória

Amados, no domingo dia 06 de Janeiro, tivemos o privilégio de ministrar o Evangelho do Senhor Jesus na Igreja Evangélica Conquistando Vitória, que comemorava com um culto de ação de graças, seus nove anos de existência.

Foi uma festa de louvor a Deus.

Parabéns mais uma vez a pastora Lucileide, seu apoio pastoral, ao evangelista (agora pastor)  Ivan- que no domingo foi consagrada ao santo ministério - e a toda igreja.

Para esta noite tão especial, o Espírito Santo separou para exposição o texto de 2Rs Cap. 3.4 a 20.

Este conjunto de versículos relata a história de três reis que partiram para a batalha contra os moabitas e no meio do caminho esbarraram nas conseqüências de não se ouvir a voz de Deus, antes de tomarmos decisões importantes, mostrando também de maneira implícita, como o propósito de Deus se manifesta no desfecho dos acontecimentos.

Fizemos a opção de iniciar nossa abordagem falando da rebelião proclamada pelo rei moabita de nome Mesa, que abandonou a submissão e o pagamento de impostos ao reino de Israel, logo após a morte de rei Acabe.

Acabe havia sido sucedido no reino pelo seu filho Acazias, que teve o tempo de seu reinado reduzido a menos de um ano, tendo em vista sua idolatria. Em seu lugar assumiu Jorão, que logo no início de seu mandato tenta reverter a cissão provocada pelos moabistas, partindo para guerra contra eles, contando com o apoio do reino do Sul, que naquela época era governado pelo rei Josafá.

Josafá apesar de ser um homem de Deus, cede às pressões do reino do norte e leva junto para a batalha contra Moabe o rei de Edom, território que estava sobre seu domínio naquela época.

Tendo em vista que Moabe já havia fortalecido suas fronteiras de mais fácil acesso, os três reis decidem atacar o inimigo utilizando o caminho do deserto de Edom, sem avaliar as condições do deserto para um grande número de pessoas.

Após sete dias de caminhada, não havia mais água para o exército e nem para o gado que acompanhava o pelotão, o que levou o rei de Israel ao desespero, colocando em Deus a culpa pela situação de calamidade que eles se encontravam.

Da mesma forma como foi no Éden, o homem reluta em aceitar seus erros, buscando sempre no próximo ou mesmo em Deus – como foi o caso de Jorão –, um responsável pelo seu fracasso. Isso ocorre em casamentos, ministérios, criação de filhos, profissão e em tudo mais do nosso cotidiano, principalmente quando expulsamos a soberania de  Deus das nossas decisões,  acreditando que sabemos o que é melhor para nossas vidas.

Deferente de Jorão – que o texto inicial do capítulo 3 indica que seguia os pecados de Jeroboão -, Josafá adota uma postura diferente diante do caos que eles estão vivento naquele vale. Ele busca em humildade, consertar o erro inicial cometido por eles, que foi o de sair para uma empreitada deste porte, sem consultar ao Senhor sobre o seu propósito nesse assunto.

Nas reações diferentes das pessoas diante de um mesmo cenário, nós vemos aquele que serve e o que não serve a Deus. O servo do Senhor, mesmo errando inicialmente em alguma situação – porque nenhum de nós é perfeito -, busca em seu arrependimento a graça e a misericórdia de Deus, adotando uma posição de humildade diante Dele, diferente daquele que não é servo, que se revolta diante do que não dá certo, culpando o Senhor pela sua desgraça, plantada no início de sua caminhada por ele mesmo.

Josafá decide consultar o Senhor e tenta encontrar um verdadeiro profeta. A resposta vem rápida até ele através de um servo do rei de Israel, que indica a existência da casa de Eliseu e o identifica como um verdadeiro homem de Deus, o que faz com que Josafá vá até Eliseu junto com os outros dois reis.

A recepção de Eliseu ao rei de Israel não foi agradável, ele dispara contra Jorão toda sua indignação com os caminhos idólatras trilhados pelos reis do Reino do Norte. Diante da postura de Eliseu, Jorão persiste na sua tese que é a culpa é de Deus, foi Ele que trouxe os três reis para caírem diante do rei Mesa.

Eliseu o faz calar declarando que é só pela presença de Josafá – a quem ele deve respeito pela relação dele com o Senhor – que ele daria atenção ao grupo.

O amor de Deus sobre nossas nós é tão grande, que nem os nossos erros – aqueles colocados debaixo do arrependimento - retiram de nós o status de amigos de Deus. Foi assim com Josafá e assim é com a igreja de Cristo. O sacrifício consumado na cruz nos faz andar nessa vida com a alma leve, mesmo que nossa natureza pecaminosa ainda nos traia uma vez ou outra, pelo menos até aquele grande dia, onde a promessa da incorruptibilidade será manifesta sobre nós.

Diante disso, Eliseu que não era mágico e nem espírita, chama um tangedor para iniciar um momento de adoração ao Senhor, buscando através da música gerar quebrantamento necessário nos corações presentes, inclusive no dele, que diante do rei de Israel deve ter ficado endurecido.

O profeta precisa administrar bem suas emoções quando ele está na posição de canal de Deus diante do pecador, se não, pode deixar surgir em seu coração certos sentimentos, que nem mesmo o Senhor da Glória  tem  contra aqueles que pecam.

Eliseu, sabedor desse mistério embarca no quebrantamento de sua alma, descendo até o ponto onde Deus deseja para usá-lo como um vaso de barro.

Outro aspecto sobre esse momento, é que a adoração gerada pelo tangedor foi um sinal para Eliseu que havia um propósito divino na vitória daqueles três reis sobre Moabe e não o contrário, como ainda afirmava o rei de Israel.

A obra de Deus precisa de tangedores, não só na música, mas tangedores da Palavra, do Ensino e também para guiar esse tão grande povo.

Confirmado o propósito de Deus na adoração, o poder é derramado sobre Eliseu e ele profetiza?

a)Fazei covas neste vale, covas e covas.b) Não sentireis vento e nem vereis chuva, todavia este vale se encherá de tanta água.c) Mas isto ainda é pouco ao olhos do Senhor.d) Ele entregará Moabe nas mãos em vossas mãos.e) Ferireis as cidades importantes, fontes e campos.

Pela manhã, quando o povo – já renovado pela presença de Deus- restaura o serviço de oferta de manjares, eis que vinham as águas pelo caminho de Edom e a terra se encheu de água.

A dificuldade dos três reis naquele vale foi relatada por eles como sendo falta de água, mas a resposta de Deus profetizada por Eliseu nos mostra um duplo sentido.

Havia falta de água, mas faltava adoração verdadeira, obediência ao Senhor, persistência na prova, mudança de caráter e comunhão íntima com Deus.

A recomendação de Deus para aqueles três reis continua atual para nós príncipes e princesas de Cristo: Precisamos cavar covas no vale e restaurar a verdadeira adoração ao Senhor, só assim, veremos não só a água que precisamos, mas todas as outras promessas de Deus para nós com nossos próprios olhos.

Em Cristo

Pr. Paulo Cesar Nogueira

2 comentários:

  1. Caro Pastor a Paz de Cristo, quanta verdade nesta pregação, realmente a tendência do povo cristão e fazer tudo por si mesmo e depois culpar a Deus ao Pai a Mãe etc... Assim como a Salvação é individual, as conseqüências de seus atos tambem.Continue.Deus e nosso Amado Salvador Jesus Cristo permaneça por sempre em seu coração e sua mente.

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  2. Cara irmã Mercimery, obrigado pela visita e pelo seu comentário.

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