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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

VAMOS ORAR POR ESSA SITUAÇÃO - Dentro do politicamente correto, o Haiti está bem.

Amados do Senhor. Eu não poderia deixar de falar alguma coisa sobre a situação do Haiti, mas infelizmente estou envergonhado demais como ser humano para me alongar muito na elaboração de um texto - pois de certa forma estamos  omissos com  essa calamidade, até parece que ninguém está sofrendo. .

E isso acontece porque estamos preocupados demais com coisas que realmente são secundárias na vida.

É interessante observar como os pretensos intelectuais - aqueles que sabem todas as coisas e que para eles quem pensa diferente é ignorante -utilizam a seu bel prazer palavras para dar  o conceito de certo ou errado no momento que interessa a eles, como por exemplo :

É politicamente correto aumentar o salário dos ministros e políticos, face a suas despesas.
É politicamente correto defender a causa - diga-se de passagem política - gay.
É politicamente correto defender a terra - que nunca serve de moradia para os "sem terra".
É politicamente correto defender o direito da mulher de fazer o que quiser com o seu corpo - nisso se inclui matar alguns fetos (para mim são bebês) ao longo da vida.
É politicamente correto deixar os adolescentes e jovens fazerem sexo a vontade, afinal de contas qual é o problema?

Bem, nessa linha de raciocínio deve ser politicamente correto deixar acontecer o que está se passando no Haiti nesse momento.

Com lágrimas e em Cristo.
Pr. Paulo Cesar Nogueira
Kit para combater a cólera consiste em soro para reidratação endovenosa, cateter, lençois, luvas descartáveis e álcool em gel (Foto: Emilio Morenatti / AP)
Não sabemos por onde começar’, diz médica brasileira no Haiti



Tais Lara, especialista em UTI do Einstein, está tratando vítimas da cólera.


Expectativa é de surto na capital Porto Príncipe daqui a duas semanas.


Do G1, em São Paulo

Kit para combater a cólera consiste em soro para reidratação endovenosa, cateter, lençois, luvas descartáveis e álcool em gel (Foto: Emilio Morenatti / AP) Os médicos voluntários que foram ao Haiti para tratar as vítimas da cólera estão de mãos atadas por problemas logísticos. A avaliação é de Tais Rodrigues Lara, médica especializada em cuidados intensivos do Hospital Israelita Albert Einstein. “A gente não sabe nem por onde começar, e fica frustrado porque queria ajudar mais”, disse Tais, por telefone, ao G1. A intensivista, que chegou ao Haiti quinta-feira (12) e retorna ao Brasil sexta (19), já esteve no país no início do ano para ajudar os feridos pelo terremoto de 12 de janeiro. “A situação é muito parecida com a que vimos aqui oito meses atrás. Há cerca de 1,3 milhão de pessoas vivendo em tendas, não há saneamento, coleta de lixo ou rede de água e esgoto.”
Não é nada fácil ajudar em um contexto como esse, lamenta a médica. “A chegada dos insumos e equipamentos para tratar a cólera leva muito tempo, e a chave para salvar as vítimas é justamente conter a desidratação rápida, a principal característica da doença”, diz.
ONU adverte que toda população do Haiti corre risco de contrair cóleraNúmero de mortes causadas pela cólera passa de mil no HaitiA cólera é uma infecção intestinal causada pela bactéria Vibrio cholerae, que causa diarreia grave. O tratamento precoce com antibióticos elimina as bactérias e costuma parar a diarreia em 48 horas. Mais de 50% dos pacientes com cólera grave morrem se não forem tratados. Mas, com hidratação rápida, a mortalidade é inferior a 1%. A cepa (variedade) do vibrião da cólera que está circulando no Haiti pode matar em apenas 4 horas, segundo Tais.
O kit para combater o mal não é nada sofisticado: soro para reidratação endovenosa, cateter (tubo para injetar o soro na veia), lençois, luvas descartáveis e álcool em gel. Mas qualquer deslocamento, mesmo mínimo, leva no mínimo 45 minutos, conta a médica. “O tráfego está caótico, absolutamente parado. Nós perdemos 4 a 5 horas só no trânsito, todos os dias.”
Ainda segundo Tais, a ONG Médicos Sem Fronteiras e outras entidades estão agora se preparando para a subida dos casos de cólera na capital Porto Príncipe nas próximas duas semanas. “A correria, no momento, é para tentar que as pessoas tenham acesso em tempo hábil ao tratamento, que é relativamente simples.”

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