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domingo, 18 de julho de 2010

Aprendendo com o Bispo Josué Adam Lazier

Nos tempos do “genérico”, o original tem sido muito desvalorizado.

Quando estamos falando de remédios, isso acaba tendo muito sentido já que o princípio ativo em ambos os casos é o mesmo e o conseqüentemente resultado também.

Mas no caso de Bispos a coisa é bem diferente.

 Em tempos onde qualquer pessoa “vira” Bispo (?), a imagem desta função eclesiástica tão importante tem sido bem distorcida e até mesmo vulgarizada, por isso, é importante fazer a diferença entre joio e trigo, entre genérico (nesse caso no sentido falsificado) e original, entre Bispo e pseudobispo.

Por isso trago abaixo, uma mensagem de um Bispo de verdade, original e trigo da casa de Deus.

Leia com atenção essa mensagem do Bispo Josué Adam (Igreja Metodista) sobre I Coríntios - uma igreja de santos, com quem tenho tido o privilégio de aprender muito através de seus artigos.

Você pode conhecer mais sobre os ensinos e pensamento do Bispo Josué em seu blog: josue.lazier.blog.uol.com.br

Pr.Paulo Cesar Nogueira


I Coríntios - uma igreja de santos?


I CORÍNTIOS – Uma Igreja de santos/as?
A CIDADE

1. A cidade de Corinto localizava-se num lugar geograficamente estratégico para o mundo comercial da época. Possuía dois portos (Lequeu e Cencréia) e ficava nas proximidades de uma das principais estradas romanas, a chamada Via Egnátia. A circulação de mercadorias e viajantes do Oriente para o Ocidente e vice-versa passavam por Corinto, o que fazia da cidade um dos grandes centros urbanos da época.

2. Possuía em torno de 600 mil habitantes, dos quais, pelo menos a metade, era formada por escravos. O escravo era fundamental na economia da época, pois representava mão de obra barata. Eles trabalhavam em todos os setores econômicos e produtivos da época, inclusive nos serviços domésticos. Em Corinto tinha gente de todos os lugares e, portanto, se constituía numa cidade culturalmente e religiosamente muito diversificada.

3. A cidade tinha vários templos e mais de 20 estátuas dedicados a deuses gregos, romanos, orientais, de mistério, etc. Era comum a população fazer parte de um destes cultos praticados na cidade, muitos dos quais apresentavam uma programação religiosa acompanhada de festas regadas à comida e bebida. Os chamados “bacanais” que aconteciam em alguns dos grupos chamados religiosos em Corinto eram conhecidos pelo mundo da época.

4. Assim, Corinto se constituía num centro urbano para onde as pessoas se dirigiam à busca de sobrevivência e de trabalho nos portos e comércio da cidade, além do trabalho escravo que se fortalecia pelas conquistas romanas.

OS MEMBROS DA IGREJA
1. Os membros da igreja podem ser divididos em dois grupos (1.26-29): o grupo menor era formado pelos: 1. Sábios - são aqueles que tiveram oportunidade de freqüentar uma escola e adquirir instrução. Isto era muito valorizado na sociedade da época; 2. Poderosos - eram aqueles que, por causa de seus recursos financeiros, participavam da política da cidade e 3. Nobres - são os descendentes dos ricos e aristocratas da cidade.

2. Já o grupo maior era formado pelo Paulo chama de coisas loucas, fracas e desprezíveis - referência às pessoas sem instrução, sem nobreza, pertencentes às classes baixas da cidade. Talvez muitos fossem escravos ou libertos, que trabalhavam nos mercados da cidade, onde Paulo desenvolvia sua profissão de artesão de couros.
3. Estes dois grupos converteram-se e entraram para igreja levando seus costumes e práticas religiosas. Os problemas que a igreja enfrentava eram criados por estes membros. Mesmo assim Paulo diz que na Igreja de Corinto há "santificados".

A IGREJA DE CORINTO
1. Paulo relata vários problemas na Igreja de Corinto: Divisão - 1.10-12; Imoralidade - 5.1-13; Disputa nos Tribunais em vez de a própria igreja resolver os conflitos internos - 6.1-11; Libertinagem - 6.12-26 e 8.1-13; Questões relacionadas à participação da mulher nos cultos - 11.2-16; 6. Problemas com os dons do Espírito Santo - cap. 12 a 14.

2. O apóstolo Paulo apresenta várias exortações e exemplos de santificação na igreja de Corinto, mesmo havendo tantos problemas éticos, morais, discriminação, etc. Para ele, os apóstolos eram exemplos de pessoas santificadas para que os membros da igreja os seguissem (1.10-17; 3.1-17; 4.1-13);

3. O apóstolo considerava-os como servos - 1.17; 3.5-7 - os apóstolos eram servos cumprindo o ministério que receberam de Deus. Alguns plantavam, outros regavam, mas o importante é Deus que dá o crescimento.

4. Humildade e Desprendimento - 3.9; 4.1; 4.9 - Paulo diz que os apóstolos são os huperétes, os remadores inferiores. Utiliza-se das antigas embarcações que possuíam dois andares de remadores. Os inferiores remavam de cima para baixo para fazer o navio subir e diminuir assim o peso para o deslocamento no mar. Ele usa também a palavra oikonomos - trata-se de um escravo "libertado" já provado e experimentado, para dizer que os apóstolos são despenseiros da graça de Deus e colocados em último lugar, como espetáculos do mundo.

5. Dedicação - 4.11-13 - Paulo relaciona as diversas adversidades que enfrentavam para o cumprimento do ministério. Estas adversidades não impediram que cumprissem com a vontade de Deus, pois eram servos comprometidos com a missão.
MENSAGEM PARA NÓS
1. A igreja dos Coríntios era uma igreja com membros diferentes e de vários costumes. Paulo diz que todos eles (sábios, poderosos, nobres, loucos, fracos e desprezíveis) foram chamados para a santificação e que todos deveriam ter esta experiência. O modelo para eles era os apóstolos que deram o exemplo de santificação: serviço, humildade e desprendimento e dedicação.
2. É interessante observar que Paulo não destaca dons espirituais e nem talentos pessoais como referência de uma vida santificada. Pelo contrário, ele destaca frutos que acompanham a transformação e o comprometimento com a nova vida em Cristo Jesus, ou seja, o serviço, a dedicação, a humildade, o desprendimento, etc.

Bispo Josué Adam Lazier

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