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Ps2: Para seu melhor entendimento, leia as três matérias anteriores, já que a de hoje é continuação delas.
Ainda dentro do tema adultério; objetivando demonstrar a abrangência do estrago desta prática, desejoso também de trazer ao leitor um material para reflexão sobre sua vida familiar, vamos explorar nesse texto a relação de pessoas que não pertencem ao núcleo familiar que sofreu o adultério, mas que por conta de um contato próximo, são impactadas de certa forma quando acontece uma situação como essa.
Ps2: Para seu melhor entendimento, leia as três matérias anteriores, já que a de hoje é continuação delas.
Ainda dentro do tema adultério; objetivando demonstrar a abrangência do estrago desta prática, desejoso também de trazer ao leitor um material para reflexão sobre sua vida familiar, vamos explorar nesse texto a relação de pessoas que não pertencem ao núcleo familiar que sofreu o adultério, mas que por conta de um contato próximo, são impactadas de certa forma quando acontece uma situação como essa.
Estou me referindo especificamente aos parentes e os amigos mais chegados do casal que sofreu o dolo do adultério. Amigos e parentes, por terem uma convivência muito próxima com essa relação familiar que ficou enferma, normalmente são afetados de alguma maneira e por isso, precisam ter cuidado nessa hora, caso contrário, a atitude danosa do adultério e suas conseqüências ocorridas numa casa, podem trazer uma série de complicações – sejam emocionais, espirituais e psicológicas – nas outras casas à sua volta.
Este grupo (parentes e amigos) precisa entender que ter empatia e misericórdia pela dor do outro é algo saudável, independente disso, não se pode deixar confundir a vida deles com a vida da família que sofreu o dolo, caso contrário, os membros do grupo podem adoecer com esse convívio e deixar de ser um instrumento de apoio a família onde o dolo se manifestou e que está realmente precisando de ajuda.
Da forma como coloquei as coisas no parágrafo acima, pode parecer ao leitor que estou sendo frio com a família atingida pelo adultério, mas não é bem assim. Você que está acompanhando esta séria de postagem já percebeu que tivemos o cuidado de separar os textos por personagens, colocando no centro de cada uma das matérias uma das vítimas, já que de certa forma, todos os envolvidos nesse quadro de dor também são vítimas, inclusive aquele que provocou o dano, o Judas da nossa história ou da sua, que está lendo essa matéria nesse momento.
A aproximação e ajuda do grupo a pessoa traída precisa ser cautelosa. Já observei casais adoecerem com medo de um adultério fantasma (não existente, já que fantasma não existe) em volta de um único caso real, que acabou gerando pânico entre os participantes do grupo que estava a sua volta. Mulheres e homens que de uma hora para outra, em vista de uma única situação real próxima se comportaram como se tivessem sido traídos também, provocando uma grande confusão dentro de suas próprias casas. Mulheres que entram em depressão porque o adultério bateu a porta de sua irmã, prima ou vizinha, mesmo elas tendo um corpo muito mais bonito do que o dela. Mães que tomam as dores dos seus filhos (as) e por conta disso desenvolvem uma relação com a vida muito complicada, deixando brotar em seu interior raiz de amargura contra tudo e todos, inclusive contra Deus, que na maioria dos casos nunca foi convidado para participar da vida dela e muito menos do casamento do filho (a).
A carência afetiva da pessoa traída é outro aspecto que precisa ser muito bem avaliado pelo grupo que está em volta dela, principalmente se o cônjuge que cometeu o adultério não tiver mais residindo na mesma casa que ela(e). O apoio dado pelo grupo, com as devidas ressalvas evidentemente, deve sempre ser realizado de preferência por duas pessoas, para que não haja possibilidade de se desenvolver nenhum tipo de dependência emocional em relação a alguém específico. No momento de dor como esse, a pessoa traída pode encontrar em alguém sua tábua de salvação, o que significa dizer que, ela sai de um problema para entrar em outro. Outra questão é que um suporte individual de uma pessoa do outro sexo, mesmo sendo um grande amigo, primo, tio ou outro tipo de ligação, pode despertar nesse momento de fragilidade um tipo de atração que pode trazer sérias conseqüências, seja para o cônjuge traído ou para o amigo (a) que tentou ajudar sem nenhuma sabedoria. Existem casos reais de amigos que se apaixonam um pelo outro durante a tentativa de ajudar um cônjuge traído a sair de um quadro de tristeza, sendo que ambos incorrem no mesmo erro que gerou toda aquela situação, levando a vítima do adultério vitimar outra família.
Ajudar é necessário, mas precisamos perguntar a Deus como fazer. Outro aspecto a considerar na hora de ajudar e se estamos preparado para isso ou iremos atrapalhar? Se você conhece alguém que está precisando de ajuda porque foi traído (a) e você não se sente apto para isso, procure um pastor próximo de você e peça ajuda, nós do santo ministério, pela misericórdia de Deus, temos sido treinados pelo Espírito do Senhor para fazer esse papel sem confundi-lo.
Em Cristo
Pr. Paulo Cesar Nogueira
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