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Ps2: Para seu melhor entendimento, leia as duas matérias anteriores, já que a de hoje é continuação delas.
Ao dar início à matéria deste dia; que é continuação das duas últimas, onde no conjunto estamos falando sobre a prática do adultério e suas danosas conseqüências na vida da família, precisei dar uma pausa para responder a uma pergunta que me foi feita depois que iniciei essa série.
A pergunta, imagino, foi elaborada por um jovem de vigor e com senso de justiça aguçado, saindo do seu teclado mais ou menos assim:
“Pastor, porque o senhor está perdendo tempo falando de adultério, se nesse momento o que importa é barrar a PL-122 e o kit gay?”
Registro diante dos leitores que prefiro esse tipo de reação, mesmo que equivocada, do que de outros jovens que estão passivos diante da realidade que a igreja brasileira está vivendo, por sinal tão delicada e precisando da atuação deles. De certa forma aplaudo esse jovem por sua fidelidade a esta grande causa do Reino de Deus, que é lutar pelo direito a liberdade de expressarmos nossa opinião contra tudo que desmente Deus e sua Palavra.
Até por conta desse grande valor implícito no caráter desse jovem, preciso reponde-lo com o objetivo de tranqüilizar seu coração. Pelo menos no meu caso, independente de estar centralizando meu blog nesse tema- adultério; que não veio nesse momento específico do meu coração, mas do coração do Pai, estou atuando por e.mail de forma ativa, conscientizando pastores e irmãos que ainda não entenderam a necessidade do seu engajamento e de sua igreja, até porque, estamos diante de uma batalha, não contra os homossexuais que amamos, mas contra toda atuação malígna que deseja implantar – através de homens e mulheres- no Brasil uma nação de valores distorcidos.
Feita esta parte, creio que podemos agora nos dedicar a questão dos filhos, diante de um processo de adultério. Explicamos nas matérias anteriores que o traidor e a pessoa traída sofrem, de forma diferente, impacto em suas personalidades diante da prática do adultério. Com os filhos a realidade também não muda muito, com a diferença que as marcas neles se registram de forma mais profunda, atuando com mais força sobre o caráter futuro deles.
Existem dificuldades que surgem no meio da família que acabam unindo-a muito mais de uma forma geral. A enfermidade de um dos membros, por exemplo, pode despertar dentro do ceio familiar carinho, cuidado e até mesmo a valorização da companhia um dos outros. A mudança de padrão de vida também. No início tudo fica muito difícil, quando se tem que viver com muito menos do que se vivia, mas ao longo do tempo, as coisas vão se ajustando e esse processo sempre resulta em crescimento a todos os envolvidos individualmente e também da unidade familiar.
Eu poderia continuar a citar aqui inúmeras situações onde apesar da aparente dificuldade inicial, o desenrolar da história sempre revela que o "x" do problema se tornou "A vaquinha jogada no precipício pelo monge e seu discípulo (se você não conhece a história/estória busque na internet)".
Mas quando a crise é provocada pelo adultério, o final tende a ser infrutífero também para os filhos. Quando um casal tem uma crise ou até estabelece uma separação por outros motivos que não seja o adultério, na maioria das vezes o desenrolar do processo foi acompanhado de perto pelos filhos, que internamente já vão se preparando para aquele momento. Eles de certa forma, já entendem que não existe um culpado nesses casos, que a coisa não é intencional da parte de nenhum deles, seus pais no fundo não querem a separação de verdade, mas ela acontece como resultado da vida conturbada (evidentemente sem a presença de Deus, já que Ele faz diferença também em nossas relações).
Independente da dor da dissolução de uma união que não seja por adultério , os filhos têm a seu favor, nesses casos, um processo interno de amadurecimento que de certa forma os protege de um trauma ou bloqueio maior. Essa maturidade em nossos dias, “quase” que independe da idade – dentro de certos limites é claro, já que o processo de percepção de vida das crianças têm se expandido de tal forma, que muitas vezes elas nos confundem com suas conclusões tão maduras.
Mas como falamos acima, quando acontece um adultério ninguém está preparado, principalmente os filhos. A sensação para eles é que aconteceu algo inesperado. O adultério, mais ainda por parte da mãe, tem sobre os filhos um efeito espiritual, emocional e psicológico como da bomba atômica lançada sobre Hiroshima e Nagasaki. “Naquelas cidades as conseqüências do lançamento das bombas atômicas foram devastadoras. Ainda hoje, mais de cinqüenta anos, se sente os efeitos da radiação a que as pessoas foram expostas naquele tempo, pois os efeitos passaram de geração em geração através do caracteres hereditários”.
Guardadas as devidas proporções de nossas colocações, já que vamos nos valer do paralelismo-semelhança, correspondência entre duas idéias ou opinião- para trazer luz a seriedade do adultério, faremos alguns apontamentos entre esses dois acidentes, que podem ser rotulados como catástrofes.
Na vida dos filhos, diante da crise de adultério, a consequência também é devastadora, a exemplo da bomba atômica, porque mata na maioria das vezes tudo de bom e que tem vida na existência deles. O interior dos filhos de um adúltero (a) tende a ficar como uma região devastada pela radiação, onde nada vive e nada fica de pé verdadeiramente.
Na vida dos filhos, diante da crise de adultério, a consequência também é devastadora, a exemplo da bomba atômica, porque mata na maioria das vezes tudo de bom e que tem vida na existência deles. O interior dos filhos de um adúltero (a) tende a ficar como uma região devastada pela radiação, onde nada vive e nada fica de pé verdadeiramente.
Independente do passar do tempo, o registro permanece dentro dos filhos influenciando todo seu “eu”.A desconfiança no próximo, a dificuldade de se entregar numa relação e até mesmo uma rejeição a sua identidade como gênero, podem se manifestar nesse casos. O tempo não anula a radiação de um adultério na vida dos filhos, só Deus tem o poder de fazer essa descontaminação.
Além de suas experiências serem deformadas por essa ação “radioativa do adultério”, como os sobrevivente de Hiroshima e Nagasaki eles vão continuar a propagar esse efeito sobre os seus filhos, tendo em vista que nos seus caracteres hereditários espirituais e emocionais exitem marcas desse triste acontecimento.
Além de suas experiências serem deformadas por essa ação “radioativa do adultério”, como os sobrevivente de Hiroshima e Nagasaki eles vão continuar a propagar esse efeito sobre os seus filhos, tendo em vista que nos seus caracteres hereditários espirituais e emocionais exitem marcas desse triste acontecimento.
Pense com carinho sobre tudo que falamos aqui, se isso não aconteceu na sua vida, fortaleça-se em Deus e no entendimento para isso não vir acontecer. Caso já tenha acontecido, seja você o traidor, traído ou um filho deles, em Cristo sempre existe um antídoto para todo mau. Ele está de braços abertos para receber a sua família.
Em Cristo
Pr. Paulo Cesar Nogueira
AMEI ESTA EXPLICAÇÃO POIS O MESMO ACONTECEU COMIGO E LOGO EM SEGUIDA MEU FILHO QUE PRESENCIOU TODA MINHA SITUAÇÃO,ENTROU NAS DROGAS,O QUE ME CAUSOU MAIS TRISTEZAS. A VIDA VIROU DE PONTA CABEÇA E AINDA VEJO AS CONSEQUÊNÇIAS DE TAL ATO PROVOCADO POR MEU ESPOSO,SENDO QUE MEU FILHO DECLAROU VÁRIAS VEZES QUE O MATARIA,CONTINUO COM ELE NÃO ME SEPAREI MAS É MUITO DIFÍCIL ESQUECER,POIS A DOR DE UMA TRAIÇÃO É TERRÍVEL.OBRIGADA AGORA EU ENTENDO TUDO QUE ACONTECEU EM MINHA CASA,SOU EVANGÉLICA ,MEU ESPOSO NÃO É,MAS CREIO NO PODER DE DEUS.
ResponderExcluirA Paz Minha Irmã
ResponderExcluirFico feliz em saber que nossa série de matéria sober ajudou você a entender um momento de sua vida. Estarei orando por vc, seu relacionamento e seu filho, como você falou, Deus é poderoso para reverter todas as coisas.
em Cristo
Pr.Paulo