Nesse dia, a margem do cenário apresentado pela mídia , que se inicia com a pretensão do ministro da educação de deixar o seu cargo para concorrer à prefeitura de São Paulo e passa, pela aprovação do conselho de direitos humanos da ONU de um documento que segundo as ONGs da causa gay é histórico, faço a seguinte escolha como articulista: opto por falar sobre “os herdeiros”.
Sim é isso mesmo, nesta matéria vamos falar sobre você e todos aqueles que aceitaram Jesus como Senhor e Salvador e que foram justificados, regenerados e salvos. Mesmo que a luz da teologia seja impossível identificar a ordem destas três operações espirituais, porque na prática todas acontecem pontualmente, simultaneamente e estão entrelaçadas, sabemos que esse conjunto de milagres disponibiliza um novo "horizonte de vida" para os corajosos que aceitam Jesus, fazendo com que eles andem nessa terra na rodovia da segurança, que conduz o povo de Deus a uma vida de santidade.
A introdução feita nos dois parágrafos acima dá o tom da nossa reflexão de hoje, deixando claro que nós não precisamos mais viver do jeito que vivíamos antes de conhecer Deus. Sinceramente creio que a maioria dos irmãos quer verdadeiramente viver esse “novo horizonte”, não motivados pelo valor humano de cada um, mas pela ação da regeneração provocada pela graça divina mediante fé.
Independente desse desejo- de viver esse novo horizonte-, precisamos entender que ele não é estabelecido pelo que aparentemente precisamos ou, entendemos pessoalmente que deveria ser, mas sim pelo que nos é descortinado pelo Santo Espírito, através das Sagradas Escrituras.
Nesse ponto, no meu entendimento, é que o “bicho pega”, como dizem os adolescentes da nossa igreja. Se observarmos as Escrituras com afinco, perceberemos que Ela, de Gênesis a Apocalipse, fala a todo tempo de Jesus, que em contrapartida a todo tempo nos revela o Reino dos céus.
A salvação apesar de importante é um passo para vivermos o Reino de Deus proclamado por Cristo, que em parte, já foi implantado na Terra com a primeira vinda do nosso Senhor e a instituição da Igreja, que é o seu “Corpo”.
A dificuldade das pessoas de viverem uma nova vida ou esse “novo horizonte” está na perda deste conceito ou meta – viver o Reino-, que tem sido preterido nas pregações e ensinos. Hoje é difícil ouvir pregações e estudos que dão ao Reino a ênfase necessária, muito pelo contrário, divulga-se uma religião onde o foco são as pessoas e suas necessidades. Amados isso é um conceito humanista muito difundido pelo iluminismo do século XVIII que tem seu lugar dentro de um determinado contexto democrático e político, mas ele não pode prevalecer sobre a visão do Reino, como se o homem fosse o centro de todas as coisas. Toda vez que colaboramos com esse processo estamos repetindo um grande erro cometido num passado distante, que foi o de tentar se tomar o lugar do Altíssimo.
É vital para nossa saúde espiritual entendermos que se desejamos a plenitude do Reino – morar definitivamente com o Senhor-, é necessário dar para ele mais de nossas vidas e não só as migalhas que caem de nossas mesas, afinal de contas, o Reino é o nosso objetivo eterno e não algo passageiro como esse tipo de existência que vivemos.
Muitos líderes e irmãos estão trocando o Reino pelas suas denominações, perdendo a visão do todo e se preocupando somente com sua tenda, “onde alguns” estão se sentindo como um califa das Arábias. Outras pessoas estão usando a religião unicamente como um instrumento de melhora de suas condições, sem nem mesmo tentar entender o que significa ser herdeiro do Reino.
Amados chegou o tempo das coisas mudarem na casa de Deus e na vida dos seus herdeiros.É hora de crescermos em conhecimento e graça, como fez Jesus, e pararmos com malabarismo místicos, com mania de super-homens e de promessas que nem Deus fez quando esteve em carne em nosso meio, é hora de vivermos o Evangelho do Reino De Deus.
Em Cristo
Pr.Paulo Cesar Nogueira
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