- Com humildade e desejo de edificar sua vida, decidimos compartilhar neste blog, nossa conversa matinal com Deus, a qual rotulamos de“ Meu diário com o Espírito Santo".
- Bom dia meu Amigo Espírito Santo. A madrugada deste dia começou muito gelada, com àquela chuvinha fina caindo e com um vento suave mas cortante na pele, um convite perfeito à cama, ao sono e às cobertas. Mas graças a Ti meu Amigo, fomos valentes e conseguimos manter fidelidade ao nosso compromisso. Para quem está lendo pelo primeira vez nossa coluna, explico que temos adotado como prática de piedade, acordar às 04:00 para desenvolver intimidade com nosso Amigo, o Espírito Santo. Independente disto, sabemos que o que recebemos é pura Graça Divina.
- Sabe Espírito, apesar de perceber espiritualmente e pela fé, que muitas situações que estavam indefinida, estão começando a tomar rumo em nossa vida e em nosso ministério, o que poderia me deixar de certa forma mais... vamos dizer assim “descontraído”, entendo que é exatamente nesta hora que devemos aumentar em quantidade e qualidade, nossa comunhão com o Pai. Até porque, comunhão não deve ser entendida pelos cristãos apenas como arma de luta espiritual (Efésios 6), mas também como uma parte fundamental do nosso relacionamento, que foi restabelecido com Deus através da reconciliação (2 Coríntios 5.18) que existe em Cristo Jesus. Dentro disto, existe uma necessidade, que é básica como comer ou beber, de falarmos e conhecermos à Deus.
- Mas é interessante Santo Espírito, observar que certas pessoas estão ainda muito distante disto. Falamos desta forma não com arrogância, mas com o intuito de despertá-las para o fato de que a comunhão, seja através da oração ou da Palavra de Deus, deve ser vista como algo possível de ser alcançada por todos àqueles chamados de “filhos de Deus”. Mas no dia a dia, percebemos que existem “filhos”, que descartam a possibilidade destes meios de piedade, se tornarem algo real na vida deles. Estes, veem a oração e o estudo da Palavra com misticismo, onde é sempre necessário não um colaborador, mas um intercessor humano que faça no lugar deles, o que eles acreditam não ser possível fazerem. Pode parecer uma coisa estranha, mas existe cristão que não ora, que não medita na Palavra e que nunca praticou um jejum. Boa parte deles, acredita que tudo isso não é necessário, tendo em vista que estão “assistindo”(o sentido de ofertar o culto a Deus não é real para esses) os cultos de sua igreja. Outros estão nesta mesma situação, mas por motivos diferentes, se tornaram intelectuais do relacionamento com Deus. Eu mesmo em certa época me permitir ser um destes, e faço questão de compartilhar meu exemplo Espírito, para que fique claro que não estamos crucificando ninguém, mas chamando atenção para esse triste fato, que se repete muito em “nosso arraial”.
- Bem Espírito, me ajuda a compartilhar esse meu erro de forma que muitos ao lerem está matéria, possam também desperta como um dia aconteceu comigo. Para iniciar, acho bom explicar que minha formação se deu na Igreja Metodista do Brasil, na igreja local em Engenhoca, Niterói, Rj. Independente da denominação, pela qual registro que tenho muito carinho e gratidão, sempre tive bom trânsito em outras denominações, principalmente na Assembléia de Deus. Em função disto e de minhas experiências de novo convertido que marcaram meu caminho (como relatamos em nosso livro “Onde eu Termino e Deus Começa?), sempre tive uma vida de piedade que me mantinha em comunhão com Deus. Em uma determinada época, procurei me aprofundar nos estudos teológicos e cometi o erro de começar a enxergar tudo de forma "exclusivamente intelectual". Com isso, a necessidade da oração começou a perder sentido, a meditação da Palavra com direção do Espírito Santo despencou da minha lista de prioridades. Não fui adepto da teologia liberal, mas comecei achar que poderia enxergar Deus de uma forma meramente intelectual. Registro que não caí em pecado, nem me afastei do Senhor, só não entendia que o caminho que estava fazendo, "não me conduzia ao coração Dele". Certo dia, Deus permitiu uma prova em minha vida, onde o meu racionalismo (diferente da minha razão) não encontrava solução, porque humanamente não havia. Diante deste fato, a minha independência do Espírito, se isso na totalidade é possivel, começou a cair por terra. Iniciei minha retomada com orações sinceras, com reflexões apoiadas no Espírito, até que certo dia Deus mudou meu cativeiro, mostrando o sobrenatural que só existe Nele. A partir deste momento, entendi que o Espírito, é o meu Amigo, e que deve ser meu companheiro em todos os momentos, principalmente na hora de entender todas as coisas. Hoje continuo a estudar teologia e muitas outras coisas, crescer em conhecimento é necessário, como diz o pastor Altair Germano “ Para continuar ensinando, precisamos continuar aprendendo”. A diferença é que hoje não abro mão de minha comunhão, que se tornou a base de todo meu entendimento.
- A você que nos visita, lembre-se: 1) Talvez você esteja em Jesus para que Ele possa resolver sua vida. Saiba que Ele já resolveu, você vai morar no céu, e esse era o seu grande problema, pois o seu endereço de destino antes de conhecer Jesus, não era muito agradável, ou melhor dizendo, nada agradável. As outras coisas Ele resolverá no tempo Dele. Independente disto, vai um conselho: “ Orar e meditar não é algo facultativo na vida do cristão, pense sobre isso e descubra como sua vida pode mudar, ou melhor, como você pode mudar. Seja outra pessoa, seja uma nova criatura.2) A TODOS PEÇO QUE DEIXEM SUAS OPINIÕES SOBRE ESSA MATÉRIA.
- Ao Senhor quero agradecer pelo Espírito Santo, esse Amigo que tem me mostrado como viver a vida e entender o Seu caminho. Do seu intelectual convertido.
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