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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

O meu dia dos pais.

Lendo a coluna do Bispo Josué (Igreja Metodista) sobre o dia dos pais, resolvi escrever uma matéria sobre “nosso” dia e também sobre a paternidade.

 Particularmente, vou passar esse dia de uma forma muito especial esse ano, se o Senhor não tiver outros planos. Pela primeira vez, estarei no dia dos pais com dois rebentos em situações completamente opostas. O Caio, meu primeiro filho, conta hoje com a idade de 22 anos. O Miguel, que também é meu primeiro filho, está no auge dos seus 8 meses. Um caminha para a reta final da faculdade de Biomedicina, se apaixonando pela área de pesquisa da Fiocruz (e pela Gabriela) e o outro, está às voltas com suas primeiras conquistas do tipo: ficando em pé segurando nas coisas, tentando uma comunicação oral que ainda não entendemos, agarrando todo tipo de fio que sai das tomadas...

O Caio aos 22 anos se tornou sem dúvida o meu melhor amigo. Entendam bem minha colocação: "Eu não estou declarando que sou o melhor amigo dele, apesar de me esforçar para chegar nesta posição, mas compartilhando, que ele, apesar dos 22 anos, com certeza assumiu o papel de meu melhor amigo, porque de melhor amiga, já está ocupado por minha amada esposa".

Às vezes, fico meio sem jeito diante da postura madura dele e de sua forma de encarar a vida. Sempre que percebo coisas como essas, reconheço que independente de minhas falhas como pai, Deus é fiel para corrigir meus erros.

Confesso que reconhecer esse maravilhoso agir de Deus na vida do Caio, me faz às vezes ficar meio sem graça com o Eterno, me deixando inibido de pedir mais alguma coisa na vida. Quanto ao Miguel, fica até difícil falar alguma coisa. Apesar do seu pouco tempo de vida, ele já ocupou um espaço tremendo em minha vida. Na noite passada, ele decidiu brincar de dormir e acordar das 03h00min às 05h:00min. Depois da mamãezinha se cansar, papaizinho entrou em cena também e viveu a parte final desse processo. Num determinado momento que ele estava nos meus braços, entre um abrir e fechar de olhos, me chamou atenção à fragilidade da expressão impressa no seu rosto, revelando sua dependência total da nossa vida e assim, pude perceber, o milagre que Deus nos permitir participar (de certa forma) chamado de criação.

Mas o que é o dia dos pais para mim? Esse domingo será ótimo, mas o dia dos pais é na verdade todos os dias que o Eterno me permite olhar para os dois saboreando a paternidade e percebendo que eu sou um privilegiado em poder dizer: São meus filhos.

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