Um dia desses alguém me perguntou: Pastor, o que está acontecendo com os adolescentes e jovens?
Esse tipo de pergunta, onde a subjetividade na estrutura da frase deixa margem para se responder qualquer coisa, tem se tornado uma constante no vocabulário de muitas pessoas, em seu dia a dia. Fala-se de forma curta, com poucos detalhes e muita ansiedade, partindo do pressuposto que o ouvinte tem em sua mente as mesmas informações do inquiridor.
Em nossa militância em palestras e congressos para casais, procuramos sempre chamar atenção, no bom sentido da palavra, para esse tipo de acontecimento que virou algo comum dentro da comunicação dos casais, o que resulta quase sempre, em uma arma poderosa para causar muitas confusões dentro do relacionamento . Devemos sempre lembrar, que o somatório de pequnas coisas no dia a dia uma hora se torna uma enorme montanha, que ás vezes, pelo tempo decorrido, se torna impossível de ser demolida. Não existe nada pior para uma vida a dois do que olhar para frente e nem conseguir ver o topo da montanha.
Precisamos ter mais calma e valorizar nossa comunicação oral, independente da importância real do fato comunicado. É uma verdade comprovada que estamos trazendo para nossas conversas (principalmente com as pessoas mais importantes deste mundo, nosso círculo familiar) vícios de comunicação da internet, do trabalho, gírias de rua e outras tantas coisas, que acabam dificultando nossos relacionamentos.
Se comunicar é um dom entregue ao ser humano gratuitamente por Deus, por isso, precisamos zelar por essa preciosidade que nos foi dada. Ao falar com alguém, lembre-se que você está utilizando um presente enviado com muito amor e que ele tem um valor inestimável.
Imagine-se andando com a coroa real do Reino Unido. Com certeza os seus passos seriam meticulosos, bem medidos e com toda atenção que esta joia/honra merece. A sua comunicação é muito mais preciosa.
Como um colar de diamantes, que além dos diamantes traz junto o ouro que apóia as pedras, a nossa comunicação já foi adornada com a capacidade de expressar nossa ideia da melhor maneira possível, ajudando aquele que ouve a se sentir valorizado, amado, "rico" pelo cuidado demonstrado junto com a comunicação. Desta forma, mesmo que o conteúdo não seja algo tão interessante ou mesmo agradável, o ouvinte sempre estará com a devida atenção e aberto para refletir sobre a fala, evitando assim, muitas contradições e outras coisas mais.
Quanto à pergunta que me foi feita no início deste artigo, independente dela não ser um diamante, ela merece uma resposta. Se você se interessou pela pergunta, fique atento às nossas novas postagens, pois vou estar respondendo de uma forma ampla esse questionamento.
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