Coordenar não é algo que qualquer pessoa ou político possa fazer, pelo menos bem, procede de vários fatores como: experiência de vida, maturidade, capacidade de observação, lidar com empatia com todos envolvidos e com humildade, habilidade em saber por onde começar, ser realista, organizar bem os dados disponíveis, tomar decisões com rapidez, identificar o que é necessário ter na mãos e acima de tudo, olhar para o Alto e saber que em tudo Deus capacita o homem a realizar bem tal tarefa.
As fortes chuvas que assolaram o Rio de Janeiro deixaram claro que os critérios acima não tem sido observados na hora da escolha das pessoas que coordenam situações como a que vivemos nesse período. Na cidade de Niterói e São Gonçalo isso ficou muito patente a olhos nus. A sensação que ficou e que ainda existe é que ninguém tem ainda nas mãos o controle do número e onde estão os desabrigados, quais são suas necessidades, bem como, o que deixou de ser feito pelas concessionárias de serviço durante este período.
Temos vários relatos de grupos religiosos, associações e particulares de forma isolada, que tomaram a responsabilidade por manter os desabrigados com o mínimo de atendimento. Esses grupos que na maioria das vezes não têm nenhuma estrutura elaborada, conseguem com boa vontade e amor ao próximo, realizar muito mais do que o poder público, bem dotado de recursos, mas pessimamente preparado.
Por que voltar a esse assunto?
Nós esquecemos rápido demais dos desastres e dos seus responsáveis, por isso estamos voltando a esse assunto. Estamos em ano de eleição onde muitas coisas importantes estão em jogo nesses últimos meses, inclusive os conceitos morais de nossa sociedade, bem como a preservação da família.
Coordenar bem é uma característica fundamental para o novo presidente, bem como governador, por isso, sejamos cautelosos em nossas escolhas.
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