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Escolho comemorar meu aniversário de casamento defendendo a instituição chamada família.(Texto publicado pela primeira vez no dia 25/05/2011).
Hoje, para a glória de Deus, eu e a pastora Flávia completamos nove anos de casados. Ao meditar sobre o que escrever nesse dia, muitas coisas vieram à minha mente, inclusive uma declaração de amor explicitando o valor da Flávia na minha vida, mas pensando um pouco melhor, decidi me declarar pessoalmente à noite, na hora do jantar, sem ter a multidão da internet nos acompanhando neste momento, o que é fácil de entender por parte do nosso leitor. Por outro lado, para que vocês não fiquem totalmente de fora dessa ocasião tão especial para nós, decidi agradecer a Deus por essa benção que é o casamento, fazendo uma defesa dessa instituição tão maravilhosa, combatendo um dos seus piores agressores em nossos dias: o adultério.
Como conselheiro cristão de família, não foram poucas às vezes que ouvi de alguns homens a confissão de terem traído suas esposas com outras mulheres, que em alguns casos, se apresentam nesta relação ilícita na condição de uma pessoa completamente estranha ao convívio natural desse homem. Em geral a “outra” é também mais atraente fisicamente e tem atributos esteticamente mais valorizados pela nossa mídia cultural.Para não desanimar nossas leitoras de "cara", ofereço garantias que esta não é uma daquelas matérias chatas que só falam da infidelidade masculina, colocando as mulheres sempre na posição de vítimas eternas desse tipo de episódio, por isso, trago também a seguinte informação: "já ouvi de algumas mulheres casadas o mesmo tipo de discurso em relação a elas no papel de adúlteras". infelizmente esta também é uma verdade do universo feminino, mesmo que seja em menor proporção.
Em ambos os casos, a totalidade das relações extraconjugais se deram no plano heterossexual, o que desmente em grande parte a propaganda expansionista do homossexualismo que se alastra no Brasil através da mídia, grupos específicos de ONGs e ministérios do atual governo, que tentam a todo custo fazer essa opção sexual ganhar força e se tornar algo além do que ela é, ou seja, simplesmente um fenômeno humano isolado, produto de relações sociais disformes e ladeado por questões espirituais, como outros fenômenos existentes na vida do ser humano, não podendo contudo em nenhum momento ser igualado aos dois gêneros eternos chamados de: Masculino e Feminino, herdeiros divinos da manutenção da existência da raça humana.
Já que nessa matéria não vamos abordar o adultério envolvendo a questão homossexual, vamos deixar de lado as implicações que foram citadas acima e nos concentrar no tema adultério, deslizando apenas na convivência heterossexual, já que, como registramos acima, é nessa esfera que aparece a maior incidência dos adultérios que chegam aos gabinetes pastorais, sejam eles ou elas.
Falar de adultério não é uma tarefa simples, apesar dessa prática perniciosa ter se tornado corriqueira na vida de muita gente em nossa sociedade moderna e pós-moderna. Ao falar desse assunto não dá para divagar sobre questões filosóficas , por isso, é necessário tocar “na ferida” dos assunto, chamando sua atenção principalmente para o eminente risco de desastre com grandes proporções dentro das relações familiares que essa prática traz, já que as conseqüências desta “quebra de aliança” são certas e muitas vezes com efeitos tsunami, arrasando lares, destruindo o futuro dos filhos e marcando, muitas vezes para sempre, os cônjuges envolvidos. Quem trai muitas vezes não sabe, mas analogamente chama o outro de lixo, já que ao buscar outra pessoa para se relacionar sexualmente, mesmo que seja de forma esporádica, rotulou seu parceiro ou parceira com quem tem uma aliança de inadequado, descredenciado, inútil, incapaz para estar ao seu lado nesse momento de intimidade tão importante.
A traição coloca uma marca em todos os envolvidos na história, ela consegue imprimir um tipo de deformação que varia de uma pessoa para outra, dependendo do papel desempenhado por cada um nesta drama. Tanto o traidor como o traído e os que estão mais próximos são profundamente impactados pela atitude de trair. O primeiro desta lista a viver esse processo é o personagem ativo deste drama, que após trair passa a ter seus valores morais relaxados, podendo daí em diante cometer desajustes que nunca imaginou passar perto. Coisas anteriormente repugnantes ao seu modo de pensar moral, podem a partir desta quebra de valores , se tornarem atrativas ao seu novo “paladar”.
A deformação que ocorre no traidor (a) pode ser muito bem ilustrada pela história de um homem bom que se envolveu aos poucos com pornografia e que através de uma escala crescente de exposição, concluiu certo dia, que estava no fundo do poço da imoralidade. A constatação do seu quadro se deu quando chegou ao seu computador uma foto de uma criança de onze anos sendo abusada sexualmente, e ele desejou com todas as suas forças ser o respectivo agressor. A traição abre novas portas imorais na vida do traidor, fazendo com que ele baixe seu nível a cada nova experiência.
Para que o artigo não fique muito grande, continuaremos a falar desse assunto amanhã em outro texto, que dará continuidade falando das distorções no cônjuge passivo e na vida dos filhos.Amados, pensem bem na relação familiar que vocês têm em sua vida, não jogue tudo fora apenas por momentos de prazer, não seja alguém irresponsável com Deus, com a família e com você mesmo. Aprenda com Cristo a renunciar a você mesmo pelo bem estar daqueles que estão ao seu redor. Cristo já fez o sacrifício por nós, mas é necessário que haja esforço de nossa parte.
Em Cristo, muito feliz pelo dia de hoje.
Pr.Paulo Cesar Nogueira
Ministério Religare
Minreligare.blogspot.com
Facebook Paulo E Flávia Nogueira
Irmão, não recebi o seu pedido de amizade no facebook.
ResponderExcluirFique a vontade para enviá-lo novamente, pois não chegou.
Respondi ao seu convite sobre escrever à respeito de igrejas em células. Se vc não recebeu, por gentileza me avise
Graça e Paz!