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terça-feira, 25 de outubro de 2011

ESPAÇO RELACIONAMENTO - O que acontece na vida dos parentes e dos amigos "mais chegados" de um casal, num caso de adultério.

Estamos sentindo falta dos comentários dos nossos visitantes aos textos e também de sua adesão ao nosso grupo de seguidores no blog, twitter e facebook. Desejamos interagir mais com o leitor. Este blog é um espaço onde você não precisa ter medo de se expressar, nós somos uma família em Cristo.

Queridos, este é o quarto texto de nossa séria entitulada "adultério e suas consequências nas relações familiares".A série já foi convertida para palestra e está disponível para ministrarmos em sua igreja.Estamos abertos a convites que se encaixem em nossa agenda.


Com o objetivo de demonstrar o alcance do estrago da prática do adultério (o que certamente será um material rico para reflexão dos nossos leitores), vamos falar neste texto sobre suas conseqüências na vida das pessoas “mais chegadas” à família que sofreu o dolo do adultério, já que quem está mais próximo, de certa forma, também é profundamente impactado quando acontece uma situação desta dentro do seu universo de relacionamento.


Essa expressão, “mais chegadas”, neste contexto se encaixa no papel dos parentes e amigos mais próximos do casal que foi atingido pelo adultério. Amigos e parentes, por terem um grande envolvimento com a relação familiar que ficou enferma, normalmente são afetados de alguma maneira e por isso, precisam tomar muito cuidado quando um acontecimento deste se dá à sua volta, caso contrário, a atitude danosa do adultério e suas conseqüências ocorridas numa casa, podem trazer uma série de complicações – sejam elas emocionais, espirituais e psicológicas – nas  casas dos personagens “amigos mais chegados e parentes” que estão à sua volta.

Este grupo (parentes e amigos) precisa entender que a empatia pela dor do outro é algo saudável e até importante, mas em momento nenhum o grupo deve confundir a vida deles com a vida da família que sofreu o dolo, caso contrário, os membros deste grupo podem também adoecerem seu convívio, deixando de ser um instrumento de apoio a família afetada com o adultério, que realmente está precisando deste tipo de apoio.

Da forma como coloquei as coisas no parágrafo acima, pode até em algum momento parecer que estou tendo uma atitude fria com a família atingida pelo adultério, mas a realidade não é bem assim. Você que está acompanhando a séria de postagem já percebeu que tivemos o cuidado de separar os textos por personagens, colocando no centro de cada uma das matérias uma das vítimas, já que de certa forma, todos os envolvidos nesse quadro de dor também são vítimas, inclusive aquele que provocou o dano, o Judas da nossa história ou da sua, que pode até mesmo está lendo está matéria em nosso blog.

A aproximação do grupo e ajuda a família doente precisa ser cautelosa e criteriosa, evitando-se assim confusões e fantasmas em realidades distintas. Já tive oportunidade de observar um grupo de casais adoecerem com medo do “adultério fantasma” (não existente, já que fantasma não existe). O pânico teve início no grupo mediante um único caso real, que acabou gerando muita confusão entre todos os amigos “mais chegados”.Foram mulheres e homens que de uma hora para outra, em vista de uma única situação real próxima, se comportaram como se todos tivessem sendo traídos, provocando uma grande confusão dentro dos seus lares. Eles confundiram as realidades.

Muitas mulheres entram em depressão porque o adultério bateu a porta de sua irmã, prima ou vizinha, mesmo elas tendo um corpo muito mais bonito. Mães que tomam as dores dos seus filhos (as) traídos(as) e por conta disso desenvolvem uma relação com a vida muito complicada, deixando brotar em seu interior raízes de amargura contra tudo e todos, inclusive contra Deus, que na maioria dos casos nunca foi convidado para participar da vida delas e muito menos do casamento dos filhos (as).

A carência afetiva e a baixo auto-estima da pessoa traída é outro aspecto que precisa ser muito bem avaliado pelo grupo que está a sua volta, principalmente se o cônjuge que cometeu o adultério não tiver mais residindo na mesma casa que ela(e). O apoio dado pelo grupo, com as devidas ressalvas evidentemente, deve sempre ser realizado de preferência por duas pessoas, para que não haja possibilidade de se desenvolver nenhum tipo de dependência emocional em relação a alguém específico. Num momento de dor como esse, a pessoa traída pode encontrar em alguém sua tábua de salvação, o que significa dizer que, ela sai de um problema para entrar em outro.

Outra questão é que um suporte individual de uma pessoa do outro sexo, mesmo sendo um grande amigo, primo, tio ou outro tipo de ligação, pode despertar nesse momento de fragilidade um tipo de atração que pode trazer sérias conseqüências, seja para o cônjuge traído ou para o amigo (a) que tentou ajudar sem nenhuma sabedoria. Existem casos reais de amigos que se apaixonam durante a tentativa de ajudar um cônjuge traído a sair de um quadro de tristeza, sendo que ambos incorrem no mesmo erro que gerou toda aquela situação, levando a vítima do adultério a vitimar outra família.

Ajudar é necessário, mas precisamos perguntar a Deus como fazer. Outro aspecto a considerar na hora de ajudar é se estamos preparados para isso ou...iremos atrapalhar? Se você conhece alguém que está precisando de ajuda porque foi traído (a) e você não se sente apto para isso, procure um pastor próximo de você e peça ajuda, nós do santo ministério, pela misericórdia de Deus, temos sido treinados pelo Espírito do Senhor para fazer esse papel sem confundi-lo.

Em Cristo
Pr.Paulo Cesar Nogueira
Ministério Religare
Minreligare.blogspot.com
Facebook Paulo E Flávia Nogueira

Um comentário:

  1. Pr Paulo
    Realmente o adultério causa um grande 'estrago' no meio familiar.
    Só através do Espírito é que podemos enfrentar e ajudar a resolver essa questão, prática bastante usual na sociedade hoje.
    Paz de Cristo!!

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