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Meus queridos, vocês aprenderão um pouco mais sobre a relação do VT com o NTno texto abaixo produzido pelo Pastor Marcello Oliveira.
De forma hábil e sustentada na Palavra, ele aborda o texto de Hebreus destacando a superioridade de Cristo utilizando três argumentos:
1)Jesus é o Construtor da Casa (Fique tranquilo se na sua casa está faltando o telhado ou outra coisa , Ele é fiel para completar a "boa obra" em você, lembre-se: você é "casa de filiação divina").
2)O Senhor é maior que o servo (Quer um conselho? Acredite nisto e descanse, não será você que é servo que vai trazer solução para sua vida, mas sim o seu Senhor.Busque mais o Pai).
3)A realização é maior que o símbolo dela [ Busque mais as coisas do alto, a vida terrena(símbolo) é passageira, mas a realidade eterna, essa é para sempre(realização)].
Que você seja tremendamente abençoado com o texto abaixo, e que o Pastor Marcelo continue a nos ajudar no caminho do crescimento bíblico.
Pr.Paulo Cesar Nogueira - 26/06/2009
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O objetivo do escritor de Hebreus é mostrar a superioridade de Cristo por meio de três argumentos: (1) o Construtor é maior do que a casa; (2) o Senhor é maior do que o servo; e (3) a Realização é maior do que o símbolo dela.
1) O primeiro argumento se fundamenta na superioridade do Construtor sobre a casa, sendo assim expresso: Jesus, todavia, tem sido considerado digno de tanto maior glória do que Moisés, quanto maior honra do que a casa tem aquele que estabeleceu (Hb 3.3).
A glória da qual Cristo foi digno é uma referência à Sua filiação, ao passo que a palavra “doxa”, traduzida como glória na primeira parte do versículo, torna-se “timem” na segunda parte, por ser mais aplicável a uma casa. Moisés foi, na verdade, fiel, mas ele era parte da casa, não o fundador dela, daí termos uma significativa mudança de preposições: de em – para sobre.
Moisés foi fiel na casa; Cristo foi fiel sobre a casa. As palavras “maior honra do que a casa tem” são "kath hoson", significam quanto maior. O escritor da epístola aos Hebreus reforça o argumento no versículo seguinte, dizendo: Porque toda casa é edificada por alguém, mas o que edificou todas as coisas é Deus (Hb 3.4). Existe aqui uma profunda visão espiritual do Cristo encarnado como o Logos, ou Verbo eterno, pelo qual todas as coisas foram feitas. Portanto, Cristo, como o Filho divino, não é apenas Soberano, mas o Fundador da casa, logo superior a Moisés, que era parte da dispensação sobre a qual presidia.
2) O segundo argumento, de que o Senhor é maior do que o servo, é extraído do contraste entre Moisés como servo e Cristo como Filho: E, na verdade, Moisés foi fiel em toda a sua casa, como servo (Hb 3.5a).
A tarefa de exaltar a Cristo acima de Moisés era delicada, pois este era alvo de “veneração” por parte dos judeus. A vida religiosa de Israel, a Lei com suas várias observÂncias, o conhecimento de Deus e a esperança que os judeus tinham na vida futura estavam todos ligados a Moisés, o servo de Deus. Além disso, o próprio Deus testificara: Moisés, é fiel em toda a minha casa e boca a boca falo com ele (Nm 12.7,8a).
Contudo, a habilidade do escritor de Hebreus, inspirada pelo Espírito Santo, nunca falha. Ele toma as palavras casa, servo e Filho e desenvolve-as de maneira magistral. Moisés é um “therephon”, servo livre, aquele que serve voluntariamente e executa os desejos do seu senhor na administração da casa; não é um “doulos”, escravo sem vontade própria. Moisés, portanto, é caracterizado por toda a dignidade que se ligava ao seu ofício. E ainda, Moisés era um servo fiel em toda a casa de Deus. Os outros servos eram usados em várias partes da casa. Profetas, reis e sacerdotes tratavam de aspectos diferentes e limitados da verdade e da vida; a Moisés, contudo, fora confiado toda a dispensação, o regime e o cuidado de toda a família de Israel.
O alvo do argumento é este: Moisés foi servo em casa de servos, tendo sido ele próprio parte da casa; Cristo, todavia, é Filho sobre uma casa de filhos, sendo Ele mesmo o Autor e Fundador da dispensação sobre a qual é Soberano.
3) O terceiro argumento, de que a Realização é maior do que o símbolo dela, baseia-se na seguinte afirmação: o ministério de Moisés foi para testemunho das coisas que haviam de anunciar (Hb 3.5b).
Moisés, portanto, não apenas deu testemunho quanto à verdade contida na Lei, mas prescreveu o culto simbólico em sua própria casa sob um feitio que, testificaria aquele que seria mais plenamente exibido em Cristo. Por isso, nosso Senhor disse: Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim, porque de mim escreveu ele (Jo 5.46); e, em relação aos discípulos no caminho de Emaús, agiu da seguinte forma: E, começando por Moisés e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras (Lc 24.27).
A dispensação mosaica, portanto, era simbólica e dava testemunho tanto da pessoa como da obra de Jesus Cristo.
Pr Marcello de Oliveira -Bibliografia: Wiley, Orton. A excelência da Nova Aliança. Editora Central Gospel – 2008
http://davarelohim.blogspot.com/
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