Na sexta-feira ao sair do trabalho e virar de carro a primeira esquina da Rua Sete de Setembro (Niterói, RJ, Brasil), me deparei com um grupo de jovens na calçada de um bar, que nem é lá essas coisas em termos de visual, tomando muita cerveja e já manifestando um ritmo bem frenético em suas muitas pantomimas.O fato de a polícia militar ter entrado de greve parecia não dizer muita coisa para eles, pelo contrário, talvez até estivessem comemorando tal acontecimento, já que a imagem da corrupção desta classe superou seu lado de atuação positiva ( isto é um fato e não uma opinião pessoal).
Por tudo isso, foi impossível não parar o carro um pouco mais à frente, o que acabei fazendo e me colocando na posição de observador da vida, já que os jovens em meu ministério cristão se tornaram uma preocupação à parte. Olhando para aquela multidão com mais atenção foi impossível achar alguém que não estivesse manifestando um sorriso no rosto, já que a bebida havia acionado seu poder de persuasão, transformando (por um tempo – seu primeiro estágio) toda crise existencial de sofrimento, dor, tensão e frustração, em uma alegria irracional e descomprometida.
A impressão que tive alguns minutos depois foi de que se naquele momento surgisse um grupo de criminosos executando um arrastão, a única preocupação deles seria de não abrir mão da cerveja, esta teria que ser deixada de lado pelos larápios, não fazendo parte dos despojos desta guerra desleal que nossa população enfrenta no seu cotidiano contra governos e criminosos.
Outra curiosidade lamentável (se podemos registrar desta forma) era o grande número de meninas bebendo de igual para igual com os meninos, penetrando neste universo de engano que até alguns anos era liderado pelos jovens do sexo masculino. Hoje elas descobriram que também podem ser anestesiadas (mesmo que seja por pouco tempo) e preferem fugir das suas respectivas realidades, mergulhando no engano da bebida, como faz a cada dia muitos outros jovens.
Num terceiro momento desejei ir até o meio deles e pedi a palavra, numa tentativa de evitar que pelo menos alguns continuassem neste trem, o qual o destino eu conheço muito bem. Mas refletindo melhor concluí que não era o momento e nem o lugar. Entrando no carro, segui em direção a minha residência pensando nos meus dois filhos, naqueles jovens e nos muitos que poderão cair na armadilha desta droga chamada bebida (cerveja e outras), disfarçada socialmente como um relaxante, algo que ajuda as pessoas a descontraírem e colocarem seus problemas de lado, não podendo assim faltar no cotidiano de todos.
É notório para quem tem bom senso e já comprovado cientificamente, que a bebida de uma forma geral serve de porta para outras drogas, atuando principalmente na vida dos adolescentes e jovens como “a mulher bonita na beira da estrada pedindo carona”, que no fundo, é apenas um chamariz para enganar motoristas inocentes que ao pararem, se deparam com um criminoso armado, que rouba tudo deles, inclusive suas vidas.
Como dizem os adolescentes da nossa igreja; “Não seja um destes Manés”, seja diferente, diga não a mulher da beira da estrada.
Em Cristo
Pr. Paulo Cesar Nogueira
Ministério Religarepauloflecha1000@hotmail.com
Facebook Paulo E Flávia Nogueira
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fico imaginando aquelas máquinas de alta destruição,tem um tempo programado para explodir
ResponderExcluirsão estágios que enfrentamos 1º a alta estima junto com alegria falsa - 2º deixar chegar ao ponto de ser desmoralizada pelo companheiro-
3º entrar em depressão pelas atitudes erradas da vida- 4º tentar suicídio ...mas DEUS sempre manda
um anjo em todos estes estágio da vida,e infelismente continuamos errando porque somos pecadores e infelizmente o homem ele se torna vulnerável a tudo isto não basta o que aconteceu lá no ÉDEN...a facilidade está muito grande, e eles não percebem que nem tudo que brilha é ouro.