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terça-feira, 28 de setembro de 2010

As editoras estão fugindo de nós, mas temos o Senhor do nosso lado.

O livro precisa ir para o forno e você pode ajudar.

Meus queridos. Acredito que dentro de dez dias fecharemos a redação do nosso segundo livro como noticiamos antes. Para glória de Deus, esse projeto que tinha inicialmente a meta de alcançar no máximo 150 páginas, vai chegar a 200 páginas com certeza.


Continuo pedindo a oração dos irmãos. Até agora não conseguimos que nenhuma editora aceite avaliar o livro.

Um abraço

Pr. Paulo Cesar Nogueira.

Meditando com o Bispo Josué Adam Lazier da Igreja Metodista.

Visite o site do Bispo Josué:http://josue.lazier.blog.uol.com.br/index.html
A JABULANI SE CONVERTEU

A bola utilizada na última Copa do Mundo, a jabulani, ficou famosa pelas variáveis que ela tomava ao ser lançada para o gol com chutes fortes, fazendo desvios e dificultando o trabalho dos goleiros.

Ela me suscitou esta breve reflexão. O último censo do IBGE (2000) apontou que o número de brasileiros que se declaravam sem igreja era bem significativo. Provavelmente o censo deste ano mostrará que este índice cresceu em nosso país, além de outros índices que o censo registrará.

Eu me refiro “aos sem igreja” para chegar “aos que têm igreja, mas não vão à igreja”. Embora o censo do IBGE não apresente este dado, um bom observador constatará que é crescente o número de pessoas da igreja que estão deixando de ir à igreja, não por falta de fé, por apostasia, por rebeldia, seja lá o que for. Muitos estão deixando de ir à igreja porque ela tem deixado de ser em muitos aspectos a Igreja do Senhor e não tem oferecido o “descanso para a alma”, como cantou tantas vezes o salmista no passado, tampouco tem oferecido o pão que sacia a fome pelo conhecimento acerca da sã palavra de Deus e não tem sido espaço de conforto para as lutas da vida ou mesmo apresentado inspiração para uma espiritualidade sadia, sem esquizofrenias.

A jabulani me faz pensar que a igreja perdeu o “time” (tempo em inglês) e se transformou num time de aloprados que correm atrás da jabulani da prosperidade, do sucesso, do ter e possuir, não se importando com a ética, com a moral, com a dignidade da vida, com a simplicidade do Evangelho, com a justiça do Reino e com a santidade bíblica.
Eu lamento muito dizer isto, mas o número daqueles que “têm igreja, mas não vão à igreja” continuará crescendo porque as pessoas da igreja que não vão à igreja começam a descobrir que ela (a igreja) vai muito além dos muros, ou das cercas, ou dos preconceitos, ou das doutrinas personalizadas, ou dos púlpitos que se transformam em tribunais de condenação daqueles que pensam diferentemente daqueles que estão na condução da igreja.

Eu choro, em especial, ao ver a multidão de jovens que a igreja conseguiu (isto mesmo, a igreja conseguiu) levar para o caminho largo e insinuar que eles (os jovens) podem ir por este caminho, porque na igreja de hoje não há lugar para eles, a não ser que se enquadrem no “esquema eclesial” de alguns líderes que quando foram jovens... (é bom nem falar). E pensar que tem pastor que dá sustentabilidade para líderes que fazem de tudo (consciente ou inconscientemente) para que os jovens fiquem quietinhos, bem comportadinhos, enquadrados, cantando hinos e recitando salmos, num ritmo missal, dá uma dor no coração.

Eu queria dizer nesta breve reflexão que está chegando a hora de fazermos um encontro de “cristãos que têm igreja, mas que não vão à igreja”. Como afirma o profeta apocalíptico: quem tem ouvidos para ouvir ouça o que o Espírito está dizendo. Eu não tenho dúvidas de que Deus está falando para a Sua Igreja que é tempo (kairós) de rever práticas eclesiais, ministeriais e motivações para o exercício de ministérios ou funções na igreja. É tempo de voltar ao “primeiro amor”. É tempo de voltar à sã doutrina. É tempo de voltar à santidade bíblica. É tempo de colocar o Reino de Deus e a sua Justiça em primeiro lugar. É tempo de voltar para o altar de Deus e se quebrantar para viver o Evangelho que Jesus ensinou.
Escrevo para mim mesmo.
Bispo Josué Adam Lazier
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Meus comentário ao texto do Bispo Josué:

Caro Bispo Josué, Graça e Paz Lendo sua reflexão sobre esse grupo específico de pessoas “da igreja, que estão deixando de ir à igreja”, bem como seus argumentos que tentam esclarecer esse fenômeno, chego à conclusão que hoje mais do que nunca a vocação e a vida com Deus precisam ser levadas em conta na hora da escolha de um candidato ao santo ministério.
 A primeira vista, pode parecer que meu argumento não tem muita relação com o núcleo da matéria, mas não é bem assim. Todos os argumentos citados pelo bispo que contribuem para esta situação passam pela visão pastoral e ela respectivamente, pelo conhecimento e a vida que o pastor tem (de e com) Deus. Infelizmente muitos deste grupo de irmãos que chamamos de pastores, do qual me considero o menor, estão ainda com o coração distante do que representa sua vocação ministerial, dando espaço para que muitas distorções aconteçam na visão do que é ser igreja.

 Tenho agradecido a Deus pelo que Ele tem me ensinado em cada reflexão sobre sua igreja. Um dia destes estava orando especificamente sobre isso e o Espírito me pediu para tocar numa pedra de gelo. Ao tocá-la meu dedo grudou e na mesma hora meu tato capturou a baixa temperatura da pedra. Depois disso voltei à oração e ouvi de Deus: “Assim deve ser o pastor com o rebanho, quando tocar a ovelha precisa perceber sua temperatura, caso contrário, você será alguém que ainda não entendeu o seu chamado”. Abraços e obrigado por mais essa reflexão.
Pr. Paulo Cesar Nogueira



Mais uma chance para você mudar de ideia.

Ministro do Evangelho e membro da Igreja Batista, o pastor João Flávio Martinez é professor de teologia e apologética. Presidente e fundador do Ministério Apologético CACP, graduou-se em História e teologia. Como pesquisador de religiões, especializou-se em islamismo. É autor de dois livros: “Islã: sua influência nos grupos terroristas” e “Céu e Inferno: para onde vão os que morrem?”.


Graça e paz a todos do Rebanho do Senhor:

A nossa liberdade cristã está por um fio. Vivemos um momento ímpar em nossa sociedade. Vultos de ameaças à Fé em nossa nação ficam mais materializados do que nunca. A liberdade de expressão e o nosso jeito de acreditar na moralidade correm seriamente o risco de serem aniquilados pelo obtusado esquerdismo brasileiro. Nessa hora de fogo, os cristãos precisam prioritariamente votar em pessoas comprometidas com a ética e com a família. Partidos em defesa de valores anticristãos se levantam a cada dia. Ou votamos de acordo com a cosmovisão cristocêntrica ou nossa pátria cairá em um secularismo negativo e destrutivo.

Diante desse contesto sociológico, eu venho pedir aos nossos irmãos e internautas que pensem bem em quem votar.

Precisamos, acima de tudo, de uma igreja livre de preconceitos políticos. A história mostra que a Igreja já passou por muitas perseguições políticas. Homens inescrupulosos fizeram da igreja alvo de ódio e intolerância.

Penso que um cristão não pode votar em um partido que tenha fechado questão em favor do Aborto e da militância GLSBT. Precisamos tomar uma atitude de coragem e mudar os rumos dos fatos em nosso País.

Espero que você entenda o recado aqui dado. Convoco a todos a orarem e intercederem pelas nossas autoridades e por essa eleição. Volto a reiterar, precisamos ser livres para pregar a verdade bíblica no contexto social brasileiro. Se o Brasil ainda respira civilidade e alguma moralidade, deve-se isso aos valores cristãos que alavancaram o ocidente. Não podemos deixar que destruam isso.

Certo de que Deus está no controle de tudo;

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Estou correndo atrás de uma editora.

Amados amigos que visitam nosso blog. Quero pedir perdão pelo grande intervalo de tempo entre uma matéria e outra.

Desculpo-me compartilhando que estamos na fase final da redação do nosso segundo livro, uma ficção que busca no decorrer da estória falar das verdades bíblicas.

Esperamos chegar ao “The end” até meados de Outubro. Já fizemos contato com algumas editoras, mas a receptividade a novos autores é muito pequena, principalmente nas evangélicas.


A você que conhece e visita esse blog peço orações, bem como indicação de alguma editora ou editor conhecido, que possa se interessar em examinar este trabalho.

Em Cristo.

Pr.Paulo Cesar Nogueira

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Meditando com o Bispo Josué Adam Lazier da Igreja Metodista.

                                             Escola Dominical – JARDIM


OU  LAVOURA?
                               
Esta pergunta aparentemente ingênua nos remete a uma reflexão mais abrangente sobre a educação levada a efeito no espaço dedicado à Escola Dominical. As diferenças entre um jardim e uma lavoura todos sabem.

O jardim apresenta uma variedade de flores onde cada espécie tem o seu “jeito” de enfeitar, perfumar e colorir o jardim. Por apresentar flores diferenciadas, o/a jardineiro/a também oferece um “tratamento” que é diferenciado, pois ele/a observa cada flor, a qualidade, a forma, o jeitão da flor se apresentar ao mundo, etc. Assim, ele/a não trata as flores como se fossem plantas iguais umas das outras, pelo contrário, ele/a percebe as diferenças e respeita estas diferenças. É bonito ver um jardim todo florido e bem cuidado.

Já a lavoura é diferente. A planta é a mesma. Se a pessoa olhar para a lavoura verá a mesma planta que se estende por muitos metros ou quilômetros. É bonito ver uma lavoura florescendo. No entanto, o tratamento dispensado às plantas da lavoura é o mesmo, pois se trata de uma única espécie.
Assim, pensar na Escola Dominical é considerar que ela apresenta uma variedade de pessoas que se encontram para refletir sobre a vida à luz da Palavra de Deus. O/a cuidador/a da Escola Dominical deve atuar como um/a jardineiro/a, ou seja, considerar a diversidade da vida humana e o jeitão de cada pessoa se expressar e evidenciar a sua fé em Cristo. Na Escola Dominical na perspectiva do jardim existe a diversidade de raça, de gênero, de etnia, de geração, de experiências, de aprendizagem, etc. Neste tipo de escola o/a cuidador/a observa as pessoas em suas particularidades. Esta escola tem alegria.

Se a Escola Dominical for tratada como uma lavoura, não haverá espaço para a diversidade, pelo contrário, tudo será homogêneo, tudo será estereotipado e seguirá a mesma forma ou fôrma. Neste tipo de escola as pessoas não são sujeitos e sim objetos. Esta escola é muito triste.

Se as metáforas são simplistas, o fato é que na Escola Dominical não há espaço para o simplismo, para a improvisação, para a reprodução de conhecimentos sem a vivência entre as pessoas, para educadores/as que não estejam comprometidos/as com a vida na perspectiva do Reino de Deus.

Na Escola Dominical do tipo jardim o/a cuidador/a é consciente, prudente, humilde, aprendente e coerente. Que tal? Como é a sua Escola Dominical? Está mais para jardim ou para lavoura?

A situação problematiza quando um/a cuidador/a de lavoura é colocado/a para cuidar do jardim...

Bispo Josué Adam Lazier

Meus comentário ao texto do Bispo Josué:
Sabe Bispo, infelizmente sua alegoria não está restrita a escola bíblica, o que já seria lamentável, mas ela alcança também outros espaços dentro da igreja. Creio que lidar com pessoas no estilo lavoura, faz parte do pacote "queda do homem". Há dois meses fizemos em nossa igreja um tempo de repouso de 40 dias. Neste período, nenhum evento ou reunião foi realizado. Prestamos nosso culto a Deus, tivemos aulas na EB e também na "Escola de Teologia". Durante esse período só pregamos sobre o livro de São Mateus, especificamente falando do Reino. O Objetivo era uma conscientização maior da igreja em relação à vida Cristã. Estamos colhendo agora muitas coisas boas deste período, mas preciso confessar, mediante a graça de Deus, que talvez o mais tratado nessa história toda tenha sido eu mesmo como pastor. Tenho certeza que depois deste período, tenho olhado mais para igreja como um jardim do que como uma lavoura.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A necessidade do ensino.

A aula desta semana em nossa "escola de teologia" foi uma das que mais chamou atenção dos nossos alunos.

Nela nós falamos sobre as doutrinas da expiação e da propiciação.

Para os alunos foi muito interessante aprender a diferença entre expiação, elemento propiciador, propiciatório, propiciação e propício. Enquanto ministrava a aula tive a sensação que de certa forma eles conheciam o tema, mas com o ensino sistemático, todos esses elementos ganharam uma dinâmica e sentido diferente, que para eles fez toda diferença.

Saber e entender como Jesus fez o papel do sumo sacerdote, da propiciação e do propiciatório, além do seu sangue se tornar o elemento propiciador, trazendo a reconciliação com Deus, fascinou nossos alunos, motivando-os a adquirirem novos conhecimentos.

Estou compartilhando essa experiência porque temos observado que falta a igreja prestigiar o ensino . Não basta a igreja ter escola bíblica, ela precisa ter qualidade, seja em relação ao material utilizado ou da mão de obra que estará ensinando o conteúdo  didádico. Não basta a igreja ter uma boa escola bíblica, precisamos também de outros espaços, onde a igreja possa tomar conhecimento das Escrituras de forma mais criteriosa.Só deste jeito, entenderemos o Deus que adoramos em nossos cultos.

Ontem quando fechei a igreja depois da aula, encontrei um vizinho (que não é cristão) que a me ver fez a seguinte pergunta ainda de longe: “Está sorrindo sozinho pastor?”. A ele respondi: “Não meu filho, só estou feliz porque nesta noite algumas pessoas entenderam de uma forma mais profunda o que Jesus fez por elas, quem sabe na próxima segunda-feira não será a sua vez”.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Projeto "Meu amigo Peter" (matéria de número 6).

Para quem ainda não tomou conhecimento, o projeto "Meu amigo Peter", é um desafio de escrevermos juntos um livro com esse título. Eu escrevo, vôcê comenta, coloca sugestões, elogia, faz críticas, fica inteiramente a vontade, sua participação é livre. Para acessar as matérias iniciais, busque abaixo, todas estão na parte frontal do blog.

A voz do Peter era a última que ele espera ouvir ao telefone em seu momento de angústia. Mais desesperado ainda ficou quando foi informado que o cliente já se encontrava na sala de reunião há uns quinze minutos e também da ausência de todos os nomes que ele disparou em cima do Peter, tentando encontrar alguém que o substituísse com pouco prejuízo na reunião. Ciente de que nem sua secretária poderia fazer alguma coisa naquele momento, já que não se encontrava presente, pediu ao Peter para tentar convencer o Sr. Robert a aguarda mais trinta minutos, tempo suficiente para alguém de peso chegasse até a agência. Antes de o Peter desligar o telefone, uma pergunta veio a sua mente e ele de imediato disparou em cima do seu chefe: “Qual é o nome da empresa do Sr.Robert?” Mesmo sem entender o motivo da pergunta, o “big boss” lhe deu a resposta e desligou.

Peter se aproximou da sala de reunião e percebeu o Sr.Robert ansioso e contrariado com o atraso, por isso, antes de entrar e enfrentar esse grande desafio resolveu jogar o nome da empresa na internet e encontrou uma matéria com grande destaque no maior jornal de circulação no país falando sobre ela. Como era uma boa notícia, resolveu levar seu notebook junto com uma xícara de café e um copo de água. Quanto à xícara e o copo, o Peter considerou mais elegante pegar os da sala do chefe, que por sinal tinha com esses dois objetos um caso quase de amor, tendo em vista que foram enviados da China especialmente para ele. Além de sua secretária, ninguém podia tocar neles, e isso era de conhecimento de todos, inclusive do Peter.

Desprezando o romantismo do seu chefe pelos referidos objetos, dirigiu-se a sala de reunião e ao entrar soltou no ar a seguinte expressão que não deu chance ao seu ouvinte de falar nada sobre atraso: “Meus parabéns Sr. Robert, pelo teor da matéria publicada neste dia sobre sua empresa, neste grande Jornal de circulação”. Robert pareceu continuar confuso, o que levou o Peter a deduzir que ele desconhecia a matéria. Entendendo ter acertado um tiro certeiro, colocou o café e a água em cima da mesa, mais a frente, quase diante dos olhos do seu cliente estampou o seu notebook com a matéria de capa de jornal.

Peter percebeu que enquanto Robert lia a matéria de circulação nacional seus olhos brilhavam de alegria, afinal era uma matéria não paga e de interesse da reportagem do jornal, falando muito bem sobre a atuação da empresa na área social nas cidades interioranas onde ela desenvolve atividades. Na mesma hora Robert disparou uma ligação atrás da outra junto aos seus executivos, visando primeiro entender porque o seu pessoal interno de comunicação não obteve previamente essa informação, depois no sentido de reforçar o que está sendo feito para que nenhum fato registrado pudesse ser confrontado. Nesse meio tempo, que por sinal durou mais de quarenta minutos, chega à sala o Dr. Ricardo com seus dois melhores profissionais (pelo menos assim ele imaginava) e fica meio perdido, vendo o Peter repetir alguns trechos da matéria para o Robert enquanto ele falava ao telefone.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Meditando com o Bispo Josué Adam Lazier da Igreja Metodista.

VISITE O BLOG DO : BISPO JOSUÉ ADAM LAZIER - UOL Blog

I CORÍNTIOS: OS DONS OU O AMOR?
Introdução

Os capítulos 11 a 14 falam a respeito da ordem no culto. Na igreja de Corinto havia alguns indícios de desordem:

11.2-16 - Questão do véu das mulheres
11.17-33 - Questão da Ceia do Senhor
12.1-14.25 - Questão dos Dons espirituais

No texto de 14.26-40 Paulo conclui dizendo que deve haver ordem nas celebrações da igreja:

A 26 - Ordem no culto para a edificação
B1 27-32 - Problemas com as profecias
A 33 - Ordem no culto (Deus da paz)
B2 34-39 - Problema com a participação das mulheres
A 40 - Ordem e decoro no culto

Os dons espirituais - 12.4-30

Na Igreja de Corinto os dons viraram motivo de divisão e desordem. O exercício de alguns dons virou motivo de desentendimento, porque alguns dons eram supervalorizados em detrimento de outros. Paulo não estava preocupado com a experiência dos dons, mas sim com a desordem. Não queria que a comunidade cristã fosse identificada como mais uma religião na cidade e mais um lugar de festas regadas a bebida, comida e baderna. Ele afirma em 14.33 que Deus não é um deus da desordem, mas sim da paz.

No capítulo 12 ele mostra quais são os propósitos dos Dons: a unidade e a edificação do Corpo de Cristo. Para falar sobre isto usa a figura do corpo humano. Numa divisão estrutural do texto fica evidente que os dons existem em função do corpo:

A 4-11 - Diversidade dos Dons
B1 12-13 - CORPO: unidade
B2 14-17 - CORPO: diversidade
B3 18-26 - CORPO: mutualidade
A 27-30 - Diversidade dos Dons

Fica evidente na estrutura do texto que o centro da diversidade dos dons é a unidade e a mutualidade do corpo. Por isso Paulo enfatiza a unidade (12.12-13), a diversidade (12.14-17) e a mutualidade (12.18-26).

Amor: o dom supremo - 12.31-13.13

Em I Coríntios 12.31 Paulo exorta a igreja a "aspirar" os melhores dons. Usa a palavra "zeloute", que quer dizer desejar ardentemente, cobiçar, aspirar. Em 14.1 novamente fala para aspirar aos dons e usa a mesma palavra. Mas quando fala para procurar o amor usa o termo grego "dióxete", que quer dizer perseguir, buscar, esforçar-se, correr atrás, indicando uma ação que não termina nunca e é persistente.

A 12.31 - O Caminho Excelente
B1 13.1-3 - Nulidade da grandeza humana diante do amor
B2 13.4-7 - Qualificação do amor (15 expressões)
B3 13.8-12 - O amor é eterno diante da temporaneidade dos dons e da vida
A 13.13 - O Amor é o Maior

Paulo destaca o amor como o maior fruto ou dom. Ele diz que sem o amor os dons, os talentos, as capacidades naturais e sobrenaturais, etc, não são nada. O maior sinal da presença do Espírito Santo e sua maior manifestação é o amor.
Ele procura incentivar a busca pelos dons, mas que eles sejam praticados tendo por base o amor. Os dons não devem ser motivos do orgulho e discórdia, mas sim de humildade e unidade, gerando a edificação do corpo de Cristo.

A Igreja Metodista enfatiza na sua doutrina a santificação ou perfeição cristã. João Wesley definiu que a perfeição cristã é a prática do amor. Ele disse: "um metodista é alguém que tem o amor de Deus em seu coração, pelo Espirito Santo que lhe foi dado..." (As Marcas de Um Metodista, pg 3).

Servindo a Deus
Este amor, gerado pela presença do Espírito de Deus, impulsiona o cristão à prática dos ministérios na igreja e no mundo. O objetivo dos dons espirituais é a edificação dos membros e o serviço cristão. Esta é a mensagem de Paulo aos Coríntios.

O ministério (serviço) na vida igreja é uma conseqüência do amor, pois, como diz Paulo, "Permanecem a fé, a esperança e o amor, porém, o maior deles, é o amor". Ou seja, sem compromisso com o serviço o amor não passará de uma expressão romantizada e os dons serão como “enfeites” numa árvore que não tem frutos.

Bispo Josué Adam Lazier

domingo, 5 de setembro de 2010

Coluna do Ancelmo e a Igreja Metodista

Comentário extraído da coluna do colunista Ancelmo Gois, Jornal O Globo, pg 22, 5set.10.
Viagra divino

De um pastor eufórico durante a pregação, no culto da Igreja metodista de Vila Isabel, no Rio, no último domingo:

- Quem tem Jesus no coração, não precisa de

Viagra!
Há controvérsias.

Meus comentários ao registro do colunista acima:

Há algum tempo tenho observado que nesta determinada coluna só aparece comentários pejorativos ou maldosos em relação ao povo evangélico, que por tabela acaba atingindo a fé Evangélica.

Procurei então observar se comentar erros ou pretensos erros é uma pratica generalizada nesta referida coluna. Descobri que não, nela também acontecem elogios e destaque de boas iniciativas.

Fica evidente que alguns registros negativos sobre pessoas evangélicas são fatos reais, mas meu questionamento se baseia na decisão de só se escolher matérias de cunho negativo para divulgação, quando diz respeito ao povo evangélico ou protestante.
Sou a favor da impressa livre e não estou aqui tentando cercear ninguém, mas ela não pode ser de modo nenhuma tendenciosa, como nos parece ser o caso em questão. Peço a todos os irmãos que fiquem vigilantes a essa questão.Oremos para que Deus abra os olhos do Ancelmo e ele veja algo mais além de erros humanos.

Quanto ao comentário específico de hoje tenho a dizer ao colunista:

1) Creio que o colunista não estava presente ao culto quando ocorreu o fato citado, mediante descrição da situação. Sendo assim, os fatos foram repassados por uma segunda pessoa que talvez tenha ouvido de uma terceira, o que evidentemente trás a versão final cortes e acréscimos segundo ao gosto do freguês.

2) A Igreja Metodista não precisa de minha defesa e nem seus preletores,  não faço parte do seu rol de membros, porque tem uma história registrada junto à sociedade brasileira e internacional na área espiritual, educacional, social e também em relação aos seus preletores,  que a defende de qualquer comentário injusto. É bom registrar ainda, que dentro da primeira região episcopal, a igreja de Vila Isabel é uma das que mais se destaca por sua coerência, seja com o ensino do Evangelho ou com seu comportamento equilibrado.

3) Cabe ressaltar que a pregação, como foi citada no texto da coluna a comunicação do evangelho, tem regras de elaboração, o que muitas vezes pode apresentar alguma incoerência se uma expressão for citada separadamente do seu contexto.

4) Outra vez, uma expressão pode ser utilizada como figura alegórica, não se referindo ao sentindo específico da expressão colocada.

5) Também pode ter tido a finalidade de explicar que a paz existente no ser humano quando Cristo habita nele, nos faz viver uma vida, onde nossa saúde acaba sendo muito beneficiada.

Para encerrar, registro que eu não estava presente na noite em questão, mas creio que o Sr. Ancelmo também não. A diferença entre nós é que eu conheço o pano de fundo do ato apresentado e ele pelo jeito "ouviu falar".
Sugestão: Os colunistas, comentaristas e outros, deveriam se valer de uma consultoria ao escreverem matérias na área teológica, isso evitaria muita distorção, além destes profissionais não passarem aos olhos de seus leitores, como pessoas despreparadas para tal redação.

sábado, 4 de setembro de 2010

Será que crescimento econômico substitui nossa humanidade? Pense bem em quem você vai votar, seu voto pode facilitar a morte de muitas crianças.

Queridos visitantes. Leia a posição da Igreja Católica em relação à esta eleição. Bons exemplos devem ser seguidos.

Leia a carta na íntegra:

"Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus

"Com esta frase Jesus definiu bem a autonomia e o respeito, que deve haver entre a política (César) e a religião (Deus). Por isto a Igreja não se posiciona nem faz campanha a favor de nenhum partido ou candidato, mas faz parte da sua missão zelar para que o que é de "Deus" não seja manipulado ou usurpado por "César" e vice-versa.

"Quando acontece essa usurpação ou manipulação é dever da Igreja intervir convidando a não votar em partido ou candidato que torne perigosa a liberdade religiosa e de consciência ou desrespeito à vida humana e aos valores da família, pois tudo isso é de Deus e não de César. Vice-versa extrapola da missão da Igreja querer dominar ou substituir-se ao estado, pois neste caso ela estaria usurpando o que é de César e não de Deus.

"Já na campanha eleitoral de 1996, denunciei um candidato que ofendeu pública e comprovadamente a Igreja, pois esta atitude foi uma usurpação por parte de César daquilo que é de Deus, ou seja o respeito à liberdade religiosa.

"Na atual conjuntura política o Partido dos Trabalhadores (PT) através de seu IIIº e IVº Congressos Nacionais (2007 e 2010 respectivamente), ratificando o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3) através da punição dos deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso, por serem defensores da vida, se posicionou pública e abertamente a favor da legalização do aborto, contra os valores da família e contra a liberdade de consciência.

"Na condição de Bispo Diocesano, como responsável pela defesa da fé, da moral e dos princípios fundamentais da lei natural que - por serem naturais procedem do próprio Deus e por isso atingem a todos os homens -, denunciamos e condenamos como contrárias às leis de Deus todas as formas de atentado contra a vida, dom de Deus,como o suicídio, o homicídio assim como o aborto pelo qual, criminosa e covardemente, tira-se a vida de um ser humano, completamente incapaz de se defender. A liberação do aborto que vem sendo discutida e aprovada por alguns políticos não pode ser aceita por quem se diz cristão ou católico. Já afirmamos muitas vezes e agora repetimos: não temos partido político, mas não podemos deixar de condenar a legalização do aborto. (confira-se Ex. 20,13; MT 5,21).

"Isto posto, recomendamos a todos verdadeiros cristãos e verdadeiros católicos a que não dêem seu voto à Senhora Dilma Rousseff e demais candidatos que aprovam tais "liberações", independentemente do partido a que pertençam.

"Evangelizar é nossa responsabilidade, o que implica anunciar a verdade e denunciar o erro, procurando, dentro desses princípios, o melhor para o Brasil e nossos irmãos brasileiros e não é contrariando o Evangelho que podemos contar com as bênçãos de Deus e proteção de nossa Mãe e Padroeira, a Imaculada Conceição.

Dom Luiz Gonzaga Bergonzini"



Fonte O GLOBO

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Projeto "Meu amigo Peter" (matéria de número 5).

Para quem ainda não tomou conhecimento, o projeto "Meu amigo Peter", é um desafio de escrevermos juntos um livro com esse título. Eu escrevo, vôcê comenta, coloca sugestões, elogia, faz críticas, fica inteiramente a vontade, sua participação é livre. Para acessar as matérias iniciais, busque abaixo, todas estão na parte frontal do blog.

A partir da mudança de ótica operada no Peter aos 35 anos, sua vida teve uma guinada de 380 graus, principalmente na vida profissional. Antes deste divisor de águas, a empresa onde o Peter trabalhava só não o havia demitido, porque ele se sujeitou a receber um salário ridículo comparado aos dos seus colegas, além do que ele demonstrava uma fidelidade muito grande aos interesses dos clientes e da empresa. Nenhum trabalho de confiança ou de destaque era direcionado para ele, muito menos a coordenação de uma campanha, mesmo que fosse algo bem simples. Várias pessoas que entraram na empresa depois dele, já estavam a muito a sua frente em termos de responsabilidades, oportunidades, promoções e melhoria salarial.

Apesar desse quadro desolador que para muitos representaria motivo suficiente para cavar um buraco e se enterrar, não só a cabeça como uma avestruz, mas todo o corpo, o Peter encontrava forças todas as manhãs para se encher de ânimo e chegar naquele lugar como se fosse o seu primeiro dia de trabalho. Nessa época, nem ele mesmo entendia como podia agir assim, hoje conhecendo as Escrituras, o Peter descobriu que era a ação da graça divina atuando em sua vida, dando a ele renovo, capacitando a não desistir, já que o plano de salvação do Peter incluía uma mudança na condição de vida dele dentro daquela empresa.

Numa manhã de segunda-feira, há sete anos, o Peter como sempre chegou à agência com sua pontualidade britânica e com a cara de sempre, que parecia disser a todos: “Estou aqui para fazer o meu melhor”. Como ele, tenho consciência que a atuação da graça de Deus é algo que nos faz sentir e agir de forma inexplicável, mas penso também, que de alguma forma, todo o agir divino encontrava uma, mesmo que bem pequenina, disposição do Peter em colaborar com ela.

Mas essa segunda-feira não seria igual às outras, ou melhor, nenhum outro dia da vida do Peter seria igual aos da semana anterior, já que neste fim de semana Peter teve um encontro com Deus na pessoa do Senhor Jesus Cristo. É interessante, que a maioria das pessoas que passa por essa experiência, como foi o caso do meu amigo, não tem a menor noção do que aconteceu dentro deles e das conseqüências que isso traz ao nosso dia a dia. Isso é uma prova de como as pessoas, de maneira geral, desconhecem Deus e seus oráculos.

A cara do Peter que dizia “estou aqui para fazer o meu melhor” acabou esbarrando, alguns diria “por sorte” eu digo por “graça”, no corredor principal do escritório com um cliente que tinha hora agendada com o sócio majoritário da agência, tendo em vista a importância desta conta dentro de sua carteira de clientes. Tentando ser útil mesmo desconhecendo a importância do cliente, Peter o conduz a sala de reunião e vai anunciar a chegado do Sr.Robert.

 O problema, é que essa era uma daquelas manhãs de segunda-feira que o trânsito do Rio de Janeiro dá um nó de marinheiro, que quase ninguém sabe desfazer. Como resultado desta situação, além do Sr.Robert que chegou de helicóptero e desceu no heliponto do prédio, só o Peter e alguns funcionários administrativos estavam na empresa naquela primeira hora da manhã. Quando o Peter chegou próximo a sala do Dr.Ricardo, sócio majoritário, percebeu que o telefone tocava sem parar. Como a secretária principal e as assistentes não estavam nos seus lugares, o Peter atendeu ao telefone e se deparou com o Dr.Ricardo do outro lado da linha desesperado e preso no trânsito, tentando falar com alguém da agência para substituí-lo na reunião até sua chegada.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Posicionamento do Pr. Paschoal Piragine Jr sobre as eleições 2010.


Este vídeo foi extraido do blog do Pastor Renato Vargens.
Se você se considera católico, evangélico ou alguém do bem,  veja esse vídeo e tome uma posição em defesa da nossa nação e do futuro dos nossos filhos.
Pr.Paulo Cesar Nogueira.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Projeto "Meu amigo Peter"

Para quem ainda não tomou conhecimento, o projeto "Meu amigo Peter", é um desafio de escrevermos juntos um livro com esse título. Eu escrevo, vôcê comenta, coloca sugestões, elogia, faz críticas, fica inteiramente  a vontade, sua participação é livre. Para acessar as matérias iniciais, busque abaixo, todas estão na parte frontal do blog.

Como registrei antes, o Peter teve a capacidade de entender um dos pináculos da vida, ensinado pelo próprio Deus através de uma experiência própria e marcante,que coaduna com as santas Escrituras. Por essa sensibilidade e por muitas  outras atitudes em conhecer Deus, me orgulho de ser seu amigo e irmão na  fé.

Na sua ligação de sábado, a partir desta nova conscientização, ele deixou claro que suas prioridades estavam sendo reavaliadas.Para você entender melhor a fala do Peter, é necessário que eu te conte algumas coisas a respeito dele. Ele é um "case" de sucesso na sua área de trabalho, onde tudo que assume a direção decola com resultados muito além daqueles desenvolvido por seus colegas, o que traz a ele certo prestígio dentro da empresa que trabalha, tendo quase status de sócio, inclusive na questão financeira. Ele é um profissional de Marketing que aos 42 anos já conquistou vários prêmios nacionais e internacionais, tendo seu trabalho reconhecido em qualquer parte do mundo como um dos melhores da atualidade.

Mas essa vida de sucesso nem sempre foi a realidade do Peter. Esse mercado, da propaganda e marketing, sempre chamou muito atenção do meu amigo, por isso, desde os 22 anos o Peter se dedica á ele com muita paixão e empenho. O detalhe é que até os seus 35 anos, o Peter era considera pelo mercado nacional (porque no exterior não era conhecido) como um profissional de desempenho mediano para baixo, mesmo assim, porque os anos de experiência na área tinham certo peso. Na realidade, o meu amigo independente de amar seu trabalho, nunca se encontrou dentro de sua profissão. Assim foi dos 22 até os 35 anos, quando o Peter conheceu Jesus e teve uma profunda experiência com Deus, da qual falaremos mais à frente.

 A cura operada no Peter com esse encontro, trouxe á ele uma nova visão da realidade e uma nova forma de diagnosticar o que acontece a sua volta, no que ele se tornou um expert. Certa vez, enquanto orávamos agradecendo a Deus pelo seu desempenho profissional, ele confessou que a sensação que tinha antes do encontro com Jesus, é que ele era um tipo de médico extremamente medíocre, que para todo paciente receitava chá de laranja da terra, acreditando piamente que era a melhor solução, ou seja, ele era péssimo em diagnosticar o problema e também em receitar uma solução. Agora imaginem o estrago que esse perfil antigo causava no tipo de trabalho que o Peter desenvolve, onde ser criativo, é ver a vida de forma que a maioria  das pessoas nunca enxergaria.