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POSTADO EM 06/08/2009
Bem, o dia dos pais está chegando. Assim pelo menos dizem às.....línguas, ou seja, o comércio que deseja ver crescer suas vendas e algumas poucas pessoas que declaram sem "muito entusiasmo", que o segundo Domingo do mês de agosto é o dia dos pais.
Eu particularmente tenho cá minhas dúvidas se isto é realmente uma verdade na cabeça e no coração da maioria.
Em nossa cultura ocidental, talvez em decorrência da veneração manifesta à Maria, Mãe de Jesus, incentivada pela igreja católica romana, o papel do pai não foi tão valorizado quanto o da mãe. O pior é que muitos pais acabam acreditando nisto e agindo em coerência com essa "falsa verdade", produto de linhas de pensamentos incoerentes com as Sagradas Escrituras, instrumento competente para nos fazer entender nosso papel de pai ou qualquer outro nesta vida.
Registro principalmente às mães de plantão, antes que me lancem algumas pedras ou pensem que quero criar um partido político para defender os interesses e direitos dos pais, que o meu comentário não visa tirar ou diminuir o valor das mães e muito menos o de Maria, esta bendita irmã em Cristo que teve uma oportunidade ímpar na história.
Aproveito também este espaço para falar uma coisa para nossos visitantes evangélicos, protestantes .....não devemos ter receio de falar de Maria, ela foi uma benção de Deus, como foram outros irmãos que tiveram seus relatos registrados na história Bíblica.
Mas o ponto que quero trazer para debate é: Por quê os pais são olhados pela sociedade de uma forma geral exclusivamente sobe a ótica de sua característica de provedor?
A Bíblia nos ensina sobre esta função do homem,contudo ela não dá maior destaque à esta ocupação do que a outras, inerentes ao cargo de pai.
Em particular eu agradeço a Deus porque esta mentira nunca me alcançou, pois mesmo quando eu me encontrava sobre o regime das trevas, Ele me agraciou com a "maternidade" de pai.
Digo maternidade porque os valores afetivos de maior expressão foram agrupados sobre este rótulo. E se assim é, então foi exatamente isso que Deus fez em minha vida, mesmo ainda na condição de pretérita de perdido. É muita misericórdia.
Desde que meu filho Caio nasceu, isso em 1988, eu me tornei uma mãe, segundo o conceito de afetividade existente. Dei banho, troquei fralda, fiquei na escola em seu primeiro dia, me portei de forma ridícula para tirar fotos nas festas escolares, fiz mamadeira, acordei de noite para verificar se ele havia acordado, tomei banho de borracha, brinquei na terra........Resumindo, entrei no mundo de meu filho e tentei manifestar a ele todo meu amor e carinho, independente dos conceitos que nossa sociedade declara de como deve ser um pai, e pela misericórdia consegui ser mãe.
Em Dezembro deste ano nascerá meu segundo filho, Miguel (QUEM É COMO O SENHO?).Mesmo sendo o segundo, Deus chama a cada um dos dois de primogênito da promessa. Vai entender Deus ! Eu já desisti. E para certas situações vou aguardar minha chegada na glória para certas explicações(no bom sentido da palavra) .
Mas como será com o Miguel? Como ser pai dentro de um sistema que valoriza na paternidade o dinheiro, a formação acadêmica, o doutorado, o cargo na empresa, a conta bancária, a melhor escola particular ou a loja onde o pai compra suas roupas?
A resposta é simples, com à ajuda do Pai Celestial colocarei minha maternidade em prática, porque ela não é uma característica feminina, mas uma forma de expressar o verdadeiro amor que existe em Deus por alguém que chamamos de filho.
Para quem não sabia da minha gravidez,esta é a oportunidade de me dá os parabéns, serei mãe de novo com muita honra.
Pais, meu conselho de pai e pastor é: seja uma mãe para seus filhos.
FELIZ DIA DOS PAIS(OU MÃES)
Pr.Paulo C.nogueira.
Ministério Religare
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