sábado, 21 de novembro de 2009 às 02:19.
A beleza do nosso relacionamento com Deus, é não saber responder à essa pergunta e mesmo assim, ela não produzir desconforto em nossas vidas.
Enquanto escrevo, a Flávia está no quarto do Miguel dando de mamar á ele, que nasceu no dia 18/11 ás 10:30. Com aproximadamente 52 horas de existência, ele já nos ensinou muitas coisas com sua pequena e preciosa vida. Na noite de seu nascimento, tive a oportunidade de estar dentro do centro cirúrgico acompanhando o parto, não com a finalidade maior de registrar com fotos ou filmagem esse momento, o que também fiz, mas de ser um intercessor do meu filho neste processo, que é a chegada de um bebê à esse mundo.
Além disto, mesmo que eu não possa explicar isso naturalmente ou até mesmo ser visto como sem sentido, fiz questão que ele soubesse através deste ato, que vou ser um pai presente em sua vida, se o Senhor assim me permitir.
Mesmo que essa rotina dos primeiro dias não seja novidade para mim e para outros tantos pais, já que também tenho o Caio, um outro bebê com 21 anos, o relacionamento com um recém nascido exige muito de quem vai acompanhá-lo. A Flávia, no caso dela sua primeira experiência com a maternidade, tem se mostrado uma mãe amorosa e valente, mesmo quando se trata da questão de abrir mão de seu sono, algo que ela sempre gostou muito de preservar em sua vida. Ontem (sexta-feira, feriado) foi o nosso primeiro dia em casa com ele. Entre troca de fraldas, banho, colo e outros, não sobrou tempo para mais nada, o que acabou nos surpreendendo e nos fez fazer o questionamento, que deu título à este artigo: Como será o dia de amanhã?
A resposta, que já sabíamos tendo em vista outras experiências de vida que já tivemos juntos, é :
“O amanhã será como Deus assim o permitir, seja para quem acredita Nele ou não, e sendo assim Ele nos dará condições para viver cada dia, bem como suas novidades”.
Mergulhando nesta reflexão me coloquei a pensar:
”E se por acaso fosse descoberto um componente que administrado ao bebê logo depois de seu nascimento, viesse à regular todas as suas funções, ao ponto dele sair da maternidade sem que fosse necessário todos os cuidados que conhecemos?Do tipo: Fazendo apenas 3 refeições por dia(via concentrado alimentar), banheiro somente uma ou duas vezes, sono direto de 8 a 16 horas e o restante do dia descansando sem choro.
Para muitos seria o “paraíso”, creio que a taxa de natalidade iria crescer até mesmo nos países europeus, tendo em vista esta tão grande e maravilhosa facilidade. Mas dentro desta visão utópica, que é buscada por muitas pessoas no contexto de família, uma questão trouxe uma “pulga atrás da orelha”: “Onde se daria o crescimento dele e o nosso?”
As pessoas de uma forma geral associam “o melhor da vida” com tudo que não exija muito esforço delas. Controle remoto, máquina de lavar, micro ondas, assistente doméstica ... são apenas alguns pequenos exemplos de facilidades que trazem ao ser humano uma sensação de “o melhor da vida”. Mas essa linha de raciocínio não é verdade quando falamos de relacionamentos, neles, precisamos arregaçar “as mangas” e trabalhar para que haja crescimento dos envolvidos e entre os envolvidos, caso contrário, o que nos sobra é um “melhor da vida” sem gosto.
Jesus é e sempre será nosso melhor exemplo para todas as coisas, Nele foram feitas todas as coisas pelo poder da Sua Palavra, mas quando se tratou de relacionamento com filhos, Ele preferiu vir à Terra e tratar disto pessoalmente sem negar esforços, para que o nosso conceito de melhor da vida nos relacionamentos tivesse um Grande Espelho.
Do papai do Miguel, para todos os nossos visitantes.
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