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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

ESPAÇO REFLEXÃO - Uma resposta para o mundo.

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Na noite que passou, peguei para reler o livro “O mal e a justiça de Deus”, do escritor N.T.Wright. Decidi fazer uma segunda leitura da maioria dos livros que tenho em casa, já que nossa memória não armazena, da forma que gostaríamos todas as informações que temos contato. O tema (o mal) é extremamente complicado e difícil, o que neste livro é minimizado pela facilidade do autor em lidar com o assunto e também, pela sua forma clara e simples de comunicar suas idéias. Wright apesar de um grande erudito, principalmente em relação ao Novo Testamento, escreve com  conhecimento de causa, dando vida as palavras que utiliza em seus textos, onde aborda este assunto tão complexo. Recomendo a leitura do livro me questão.
Mas a minha intenção com esse texto não é falar sobre o livro citado acima e nem do seu autor, o que desejo é chamar sua atenção leitor para a questão do mal, que é real e companheira da humanidade em toda sua história. Pegando uma “carona” no prefácio do livro, encontramos na sua finalização a seguinte conclusão: (As pessoas que morreram nos grandes desastres dos primeiros anos do século XXI, nos lembram que não nos compete “solucionar” o “problema do mal” neste mundo, e que nossa missão principal não é responder a questões filosóficas complexas, mas sim manifestar os sinais do novo mundo de Deus, com base na morte de Jesus e no poder de seu Espírito, mesmo em meio a “esta era perversa”).
 
No meu entendimento Wright é preciso em sua conclusão quando adota a prática como caminho para geração de uma resposta para esse mundo. Muitas vezes gastamos tempo demais utilizando argumentos teológicos, filosóficos, biológicos, históricos e outros “cos”, para explica algo que até enxergamos de longe, como o horizonte, mas como ele, não é tangível e nem mensurado.
 
A nossa resposta para esse mundo assolado pelo mal deve ser um vislumbre em nossas vidas de um mundo além deste, onde todas as coisas em Deus serão muito diferentes. Isso sim deve ser encarado como nosso grande desafio contemporâneo, mostrar sinais desse novo tempo tornando público e sem nenhuma vergonha, a obra expiatória de Cristo, bem como o poder do Espírito Santo que nos envolve. Para isso, precisamos ter convicção do teor desta obra, entendê-la em profundidade para proclamá-la em todos os níveis da nossa sociedade e sem nenhuma vergonha do nosso discurso ser confundido com parábolas mitológicas, até porque, o princípio que envolve a redenção da humanidade em Cristo é perfeito.
 
Nenhuma das ciências conhecidas apresentou até o momento uma resposta satisfatória para a origem do mal e nem mesmo uma solução para ele. A tentativa dos iluministas do século XVIII de considerar a falta de iluminação (ausência de conhecimento do povo) como origem e ao mesmo tempo a solução do mal, caso conseguissem inverte essa condição (compartilhando conhecimento com o maior número de pessoas, o que aconteceu de fato), naufragou junto com a dialética hegeliana (que trazia em seu arcabouço a ideia do progresso automático) e os esquemas de Kant, diante das duas grandes guerras mundiais ocorridas na primeira metade do século XX.


Em vistas destes fatos, precisamos ter consciência que o Reino de Deus que habita em nós é a melhor resposta para o mundo em relação as suas dúvidas, inclusive sobre a questão do mal, devendo ser manifesto através de uma postura da igreja coerente não com os aspectos deste mundo atual, mas com o vindouro, onde todas estas questões já estão resolvidas.
A esperança de um novo céu e uma nova terra não pode abandonar nossos corações e nem a nossa fala, devem fazer parte de nossos pensamentos e dos nossos discursos, só assim, esse mundo encontrará a resposta que tanto procura.

Em Cristo
Pr.Paulo Cesar Nogueira
Ministério Religare
Minreligare.blogspot.com
pauloflecha1000@hotmail.com
Facebook Paulo E Flávia Nogueira

2 comentários:

  1. A questão do mal sempre me intrigou, a ponto de ter-se tornado meu tema de monografia, ao final do curso de teologia na UMESP.
    Porém, depois de ouvir o meu amigo, o Pr Valtair Miranda, o mal deixou de ser algo digno de estudos. Valtair diz, com muita sabedoria, que o que realmente importa é se pregar a Palavra.
    Agora, lendo seu artigo, me deparo com a mesma opinião: por que se perder tempo em se procurar resposta para essa questão, enquanto há tanta gente buscando uma saída?
    Hoje - e sempre - o que realmente importa é que preguemos a Palavra, que ofereçamos a libertação e a Salvação a todos quanto as quiserem aceitar!
    Vamos esquecer do mel e pregar o bem! Afinal, filosoficamente, o mal é a ausência do bem!
    Preenchamos avida de todas as pessoas com o bem, e, então, não haverá mais motivos de preocupação com o mal!
    Abraço!
    Pr Fernando Marin

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  2. Caro pastor Fernando, obrigado por mais esta visita. Como o pastor registrou, nós precisamos ser práticos nessa vida, apresentando o Evangelho como uma solução do hoje e também do amanhã, destacando que na vinda vindoura estaremos livres da presença do mal, seja ele exatamente o que for.

    Paulo cesar Nogueira

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