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Queridos, este é o OITAVO texto de nossa série entitulada "adultério e suas consequências nas relações familiares".A série já foi convertida para palestra e está disponível para ministrarmos em sua igreja.Estamos abertos a convites que se encaixem em nossa agenda.
Amados bom dia! Para glória de Deus e apoio as famílias e casamentos, estamos em nossa oitava matéria sobre o tema: “Adultério e suas conseqüências nas relações familiares”. Mediante graça divina, temos convicção que esta série de textos está abençoando famílias e casamentos, não só dentro do “povo de Deus”, mas também na sociedade secular.
Quando começamos o primeiro texto não tínhamos a intenção de nos alongar no assunto, mas no decorrer da elaboração das matérias começamos a perceber a extensão dos detalhes e aspectos envolvidos neste assunto, até porque, ele é um daqueles temas que sempre sofrem rejeição ao ser abordado, principalmente no meio cristão, onde ainda existe uma hipocrisia muito grande a respeito do assunto em si.
Creio que isso acontece por dois motivos:
1) Muita gente não reconhece sua humanidade.
2) Estamos obsoletos em relação a tratar e evitar esse tipo de problema. Acreditamos que chamar um palestrante famoso nessa área vai mudar nossa história... "coitado de nós."
Quando cito nosso meio - cristão, faço isso sem nenhum constrangimento, pois não estou com minha fala denegrido à imagem da Igreja, mas sendo honesto e sincero em relação a postura de muitos irmãos e líderes de igreja, que deveriam enfrentar esse tipo de problema dentro das congregações com mais seriedade, fazendo um trabalho de prevenção com os casais que ainda não foram atingidos, ajudando também a retornar a vida todos aqueles que atravessaram ou ainda atravessam esse caminho de destruição, chamado de adultério.
Dentro da ação de ajudar a retomar a vida, devemos incluir também o “Judas da História”.O fato de termos perdido “um deles”logo após o sacrifício feito pelo Mestre, não significa que perderemos todos, até porque, o grande ministério de Cristo é o da reconciliação com o Pai, independente do tipo de pecado praticado pelo pecador.
Com sua permissão caríssimo (a) leitor (a), quero abordar nesta matéria o tipo de prevenção realizada nas igrejas sobre essa questão. Como palestrante muitas vezes sou convidado para estar presente num evento oferecendo uma palavra ou palestra sobre assuntos diversos ou mesmo específico sobre casamento e família. Isto acontece com mais frequência no mês de maio, quando as agendas dos pregadores ficam lotadas, ocasião considerada no meio evangélico como o mês da família. Nada contra esse tipo de trabalho, considero até uma iniciativa muito válida, caso contrário, não concordaria em fazer esse tipo de serviço ministerial em várias igrejas.
O grande problema dessa história é que ao fazer esse evento; que muitas vezes se resume a uma pregação seguida de um coquetel, ou mesmo, uma palestra de no máximo 90 minutos, os pastores (as) juntos com os seus ministérios de família (ou casais, ou departamento, seja o nome que tiver em cada igreja) ficam em paz com suas consciências, acreditando realmente que fizeram um trabalho de prevenção na questão dos relacionamentos, ou seja, a parte de cabe a eles dentro da prevenção, referente ao grupo chamado "casais e família".
Nessa matéria, que reservamos para falar sobre prevenção, quero despertar meus irmãos do santo ministério e os departamentos de casais e família para o seguinte fato: “Se você e sua igreja se identificaram na descrição que fiz no parágrafo anterior em relação a eventos, saiba que não existem motivos para sua consciência está tranqüila, porque uma ação voltada para casais e família baseada SÓ nesse tipo de trabalho, não consegue resultados sólidos, mas alguma coisa muito passageira, além do que, o custo que a igreja tem em certos casos para trazer um palestrante do tipo “TOP”, como diz a gíria do mercado, no qual eu me recuso a entrar, poderia ser muito melhor utilizado em atividades mais específicas, com grupos menores de casais e oficinas de ensino nessa área, trabalhando sexualidade, afetividade e problemas reais com aconselhamento".
Uma grande parte dos adultérios, pelo menos dentro das igrejas, se dá por falta da existência de “uma porta” aberta para para o diálogo, principalmente dentro das grandes igrejas, onde ninguém mais conhece o irmão que está sentando ao seu lado. Imagine só, como é que alguém que está com problemas nessa área vai se sentir a vontade para falar sobre sua dificuldade dentro da sua igreja, se ele se encontra perdido na comunidade. Além disso, ter que conviver com o fato do pastor ser o pastor da igreja (instituição), mas não o pastor dele, que precisa nesse momento de fraqueza ser pastoreado e ouvir algo além da mensagem, torna a situação ainda mais difícil.
Com meu discurso não estou diminuindo a importância da Palavra de Deus, mas alertando que Ela precisa ser visível na atitude dos irmãos e da liderança. Quem está passando por problemas na esfera sexual, precisa ouvir a voz daquele, que Deus diz em sua palavra, “vai dar conta da alma dele ao Criador”, isso com certeza, pode fazer toda diferença nessa hora.
A ausência de um trabalho série; sem aquela coisa do tipo: “O pregador ou o palestrante vai ao evento da igreja, solta várias bombas em cima do povo e depois vai embora não deixado ninguém com tempo e paciência para ensinar aos irmãos como desarmá-las”, pode fazer a diferença na vida de muitos casais, inclusive do pastor da igreja, que muitas vezes precisa ter um trabalho sério como referência para a sua própria relação conjugal.
Encerrando, para aqueles que já passaram ou estão passando por isso, digo: “Jesus pode reconciliar tudo em sua vida, inclusive a sua felicidade. Seja na sua igreja um atalaia desse assunto, não deixe acontecer ao outro o que já aconteceu na sua vida. Cobre, no bom sentido da palavra, um trabalho sério nessa área, acreditando numa coisa: "na sua igreja, com certeza , tem muita gente precisando”.
Em Cristo
Pr.Paulo Cesar NogueiraMinistério Religare
Minreligare.blogspot.com
pauloflecha1000@hotmail.com
Facebook Paulo E Flávia Nogueira
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