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segunda-feira, 30 de abril de 2012



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Mas qual é a dose certa?
Encontrar uma resposta equilibrada para esta pergunta é com certeza um grande desafio para qualquer indivíduo, principalmente para as pessoas que têm em Cristo um relacionamento com Deus. Esse diferencial, ser cristão, faz brotar em nós um desejo e uma busca por fazer a coisa certa (ou pelo menos deveria) segundo a visão de Deus, levando-nos a parar sempre diante da mesma “porta”, que neste caso, é a nossa pergunta da “vez”: 
“mas qual é a dose certa para isso ou aquilo”?

Se não tivéssemos a relação com Deus citada acima, poderíamos fugir aparentemente desta questão como muitas pessoas o fazem, apelando para pluralidade e subjetividade, alegando que existe uma dose certa para cada pessoa, o que politicamente parece até ser uma coisa muito correta, mas na realidade, é apenas uma resposta extremamente cômoda, já que ela dispensa qualquer tipo de esforço dos envolvidos e também, reconhecimento dos seus respectivos erros.

No ofício pastoral essa pergunta parece fazer parte do nosso cotidiano, habitando com muita frequência nossas reflexões, nos conduzindo sempre a intermináveis dúvidas, onde nosso desejo de acertar está potencializado pelo nosso amor e temor a Deus. Independente dos muitos noticiários que acompanhamos sobre desvios de caráter de pastores, esses maus exemplos não são a maioria da nossa classe, são pessoas equivocadas, que não estavam preparadas para compreender sua missão ou mesmo, eram apenas aproveitadores que viram no santo ministério uma forma de conseguir o que a vida os negou, pelo menos no entendimento deles.

Como pastor de rebanho de uma pequena igreja, onde tudo se torna muito presente e visível, muitas vezes fico em dúvida sobre que dose usar com cada uma das nossas ovelhas, já que o rebanho demonstra uma grande sazonalidade, mesmo aquelas ovelhas que teoricamente já deveriam está maduras. O que elas não imaginam, pelo contrário acreditam que é prazeroso para nós, é que não é fácil na época que vivemos colocar em prática o ofício pastoral segundo o Evangelho. Dentro de uma cosmovisão pós-moderna, é estranho e até mesmo antiquado alguém ( no caso eu e outros pastores) ser encarregado deste tipo de função, ou seja, consolar, amar, exortar, corrigir, advertir, aconselhar e mesmo disciplinar (no sentido Latus), quando for necessário.

Um extra que complica mais ainda é que nem sempre o rebanho entende nossa posição, muitas vezes somos vistos com intransigentes porque estamos zelando pelo ministério que nos foi delegado, que inclui em seu escopo, como já disse acima, ser alguém chamado para gerenciar (no sentido da qualidade espiritual) os processos da vida de suas ovelhas.Este artigo tem como base uma ligação que recebi há algum tempo e outras experiências minhas e de terceiros, onde um pastor amigo manifestava sua indignação pelo telefone diante da falta de reverência do seu rebanho com seu lugar de pastor na vida deles. Depois dele extravassar bastante, lembrei a ele que a falta de valor negada pelo seu rebanho, com certeza será suprida por Deus em Cristo na vida dele. 

Aos nossos leitores pastores deixo a seguinte mensagem:

“não se deixem abater pelo pouco valor que muitos rebanhos demonstram por seus pastores, Deus tem sido testemunha de nossa luta incansável no Espírito, por encontrar em cada caso a dose certa para cada pessoa e situação”.

Que o Senhor nos ajude como ministros a nunca deixar o coração endurecer, já que a recompensa do nosso pastorado (eu digo daqueles que se colocam como manda as escrituras e não os semideuses extremamente valorizados por suas ovelhas) será dizer para nosso Senhor:

 “ Cristo, na força do Espírito e na tua graça, buscamos fazer tudo segundo a tua vontade”.



Em Cristo
Pr.Paulo Cesar Nogueira
Ministério Religare
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terça-feira, 17 de abril de 2012

Uma alma que ainda não conheceu a resposta do espírito.


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Nestes últimos dias acompanhei uma situação triste e muito desoladora. Por alguns dias,   observei  alguém que estava com sua alma em profunda dor. Era notório pelo seu comportamento e atitudes que ela estava completamente perdida em sua existência, mas independente disso, a todo tempo procurava passar a ideia de ser uma mulher "descolada", expressão  utilizada pelos nossos jovens para identificar alguém que está por dentro das coisas.

Observando sua situação, concluí que ela tinha alcançado o limite do desespero, precisando realmente de uma resposta eficaz para sua dor existencial e não mais de um alívio provisório, do tipo que ela conseguia metodicamente através da bebida, prostituição e de outros anestésicos do gênero, que no momento não vale a pena comentar.

Ao olhar para ela, de alguma forma não conseguia enxergar seu exterior, já que minha percepção buscava a todo tempo entender o que estava acontecendo dentro dela, no âmago da sua existência, que transformava aquela pessoa aparentemente bonita, em um objeto de sofrimento e dor. O seu estado era tão complicado que além dela mesma, ninguém mais estava enganado a seu respeito, ficando claro  a todos que estavam à sua volta que ela precisava do sentimento de misericórdia, não só divina, mas também humana.

Meditando nas Escrituras entendi que aquela alma estava sendo torturada pelos seus próprios pecados, que mesmo não sendo um conceito aceito por todos, não deixa de manifestar suas consequências na vida daqueles que penetram em sua estrada. Seria tudo muito simples se a realidade funcionasse da forma que a maioria das pessoas pensa, ou seja: “se eu não acredito no conceito do pecado, não viverei consequências, já que ele e elas não existem”.Mas para desespero deles, o poder da Palavra de Deus avança de forma contínua, prevalecendo sobre o entendimento humano.

O pecado, ou seja, aquilo que contraria as orientações do Evangelho, além de outros danos, angústia a alma humana, fazendo  que com o passar do tempo, ela se torne enferma, uma refém da sua própria tendência de fazer o que lhe causa dano. No caso da Margarida, nome fictício da nossa doente, a enfermidade se agravou ao ponto da sua alma gritar desesperadamente, sensação que ficou grifada na mente de todos que têm contato com ela.

Nestas situações, como a da Margarida, o quadro se agrava porque o grito da alma só é ouvido pelo seu corpo, já que seu espírito infelizmente não tem como responder,  pelo fato de Cristo não fazer parte da vida da Margarida. Na ausência do espírito fortalecido pelo Espírito Santo, a resposta vem da própria carne, que só conhece como solução para a dor as próprias obras da carne, do tipo: bebida, drogas, prostituição, arrogância ...

Esse tipo de remédio oferecido pela carne não cura a enfermidade e nem a sua dor, pelo contrário, só agrava o quadro , fazendo  o tempo do aparente refrigério ser cada vez mais curto, tornando a realidade insuportável, evoluindo a cada dia para um grande pesadelo, que muitas vezes termina em suicídio. No caso da Margarida esclareço que infelizmente nada foi possível ser feito, mas independente disso, é importante que o leitor entenda que a dor daqueles que não conhecem Cristo é um problema nosso, que fomos agraciados com a presença do Espírito Santo junto ao nosso espírito. Quando nossa alma geme, nem sempre por um pecado, mas também por sofrimentos emocionais, ela recebe resposta do espírito, que junto ao Espirito Santo consegue trazer paz, consolo e cura eficaz a qualquer situação.

Seja um portador da resposta eficaz do Espírito Santo na vida daqueles que sofrem por não conhecer Cristo, nosso Senhor. Lembre-se e creia, a resposta eficaz está plantada em você. Tenha fé ao falar de Jesus, crendo com convicção que Ele é a essência do conceito da palavra eficaz.

Em Cristo
Pr.Paulo Cesar Nogueira
Ministério Religare
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